Foi preso na manhã desta quinta-feira (08), um professor investigado pela suspeita de cometer abuso com adolescentes. Na residência dele, policiais encontraram uma pistola 765 e no escritório foram encontrados entorpecentes.

A prisão foi efetuada pela equipe Rotam B, em cumprimento ao Mandado de Busca e Apreensão expedido pela Comarca de Campo Largo. Ele foi encaminhado até a Central de Flagrantes, em Curitiba.

No escritório do suspeito, a equipe da Rotam C cumpriu um Mandado e apreendeu diversos objetos, os quais foram encaminhados à 3ª Promotoria do Fórum de Campo Largo. Dentro de um armário havia um pote com aproximadamente 6,8g de substância análoga à maconha e aproximadamente 4,7 gramas de substância desconhecida. A busca foi realizada com presença de três Promotores de Justiça. As substâncias foram encaminhadas à Delegacia de Campo Largo. 

De acordo com o que foi publicado no site do Ministério Público do Paraná, foi deflagrada nesta quinta-feira, 8 de março, a Operação Animus Abutendi (do latim “intenção de abusar"), voltada a coibir crimes sexuais praticados contra crianças e adolescentes. A investigação, conduzida pelo Ministério Público do Paraná, por meio de ação conjunta das Promotorias de Justiça Criminais e da Infância e Juventude da Comarca, tem como suspeito o professor da rede pública estadual, que teria alunos adolescentes como vítimas.

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo que na execução de uma dessas medidas um investigado foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. No cumprimento de outro mandado foram apreendidas drogas.

O Ministério Público do Paraná informa que denúncias e informações sobre o caso, envolvendo alunos, ex-alunos e/ou terceiros, devem ser apresentadas na secretaria do MPPR em Campo Largo, no Edifício do Fórum (Rua Joanim Stroparo, s/n).

NOTA OFICIAL DA FAMÍLIA

Com relação à condução do suspeito pelas autoridades policiais temos a informar:
O único e real motivo da condução dele ao distrito policial é o porte da Pistola 22 mm 765 de uso restrito (o que ele não sabia). Essa pistola foi comprada pelo seu bisavô na época da Segunda Guerra mundial, passando para seu avô, depois um tio, chegando às suas mãos há alguns anos. Não há decreto de prisão para ele nas demais acusações. Também não afirmamos ser ele inocente ou culpado. As investigações serão feitas pelo Ministério Público, as responsabilidades apuradas. Pedimos às pessoas que respeitem seus pais, suas histórias. Alertamos que eventuais opiniões, compartilhamento, e publicações falsas sobre o assunto estarão sujeitas a medidas penais e cíveis previstas em lei.

Pais e irmãos