Por envolvimento em assaltos a bancos e a joalherias, a Justiça condenou Rolandi Auriliano da Silva, 46, a 70 anos de prisão. Mesmo assim, o homem estava em liberdade e continuava praticando crimes. Ele é suspeito de abusar de uma criança de apenas 11 anos e tentar estuprar uma garota, de 19, no final do ano passado. Uma das vítimas ainda teve o celular roubado pelo estuprador.
Policiais do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) passaram a seguir os passos do suspeito e, após a mãe de uma das meninas procurar a delegacia, foi mais fácil descobrir como ele agia. Em dezembro de 2016, a garota de 11 anos seguia a pé para a escola quando Rolandi parou o carro e arrastou a criança para o veículo e praticou o abuso com violência, na Cidade Industrial de Curitiba.
A brutalidade foi tanta que a vítima chegou a ficar um mês internada no hospital. Neste período, os investigadores encontraram um Boletim de Ocorrência registrado um mês antes, de um caso curiosamente parecido. Um jovem, de 19 anos, também foi levada para dentro do carro do suspeito, mas entrou em luta corporal com ele e só teve o celular levado.
Segundo a polícia, as duas vítimas reconheceram Rolandi. O homem foi preso em casa, no bairro Ferraria, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Na delegacia, ele confessou o crime. A suspeita é que ele tenha cometido outros crimes parecidos. Além dos 70 anos de condenação, o ele também já cumpriu 14 anos de pena por associação criminosa.
Guilherme Drabovski / Marcel Mercurio
CRÉDITO: Na Tela do 190