O fuzil que será adquirido é um Imbel 5,56mm IA2 de munição calibre 5,56 x 45mm, com regime de tiros automático e semiautomático.
20/12/2016
“É muito claro na classe empresarial que a Polícia Militar sempre responde à altura, mas entendemos que há déficit de equipamentos, armamentos e viaturas para a Polícia Militar”, declara Gustavo Augusto Druziki, Conselheiro da diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Largo, Acicla. Cientes dos problemas de segurança, 23 empresários do município resolveram unir forças e fizeram doações em dinheiro para a compra de um fuzil para a PM.
Essa arma dará um reforço maior aos policiais de Campo Largo, que receberão treinamento específico. A secretária executiva da Acicla, Eliane Stoco Danescki, foi quem liderou esta ação, que resultou na arrecadação de quase R$ 7.940,00. O fuzil que será adquirido é um Imbel 5,56mm IA2 de munição calibre 5,56 x 45mm, com regime de tiros automático e semiautomático, com coronha rebatível, comprimento de cano 33cm, bandoleira de três pontos e dois carregadores com capacidade para 30 cartuchos, no valor de R$ 7.630,82. A diferença no valor será utilizada para alguns reparos em viaturas e as munições serão doadas pelo Governo do Estado.
“Só temos a agradecer”, declarou o capitão Alves, da Polícia Militar. Segundo ele, o fuzil será utilizado principalmente em situações de combate a arrombamentos de caixas eletrônicos e contra quadrilhas especializadas. Ele enfatiza que o ideal seria conseguir pelo menos mais um fuzil, para que sejam utilizados nas equipes de Rádio Patrulha e do Grupo Tático.
Os empresários só pediram uma condição, de que o fuzil fosse de uso exclusivo em Campo Largo e Balsa Nova, não acontecesse de depois ser destinado a outra Companhia. Devido a isso, foi elaborado um Termo de Exclusividade, constando que é para uso da 3ª Cia – 17º Batalhão da Polícia Militar, Campo Largo e Balsa Nova, assinado pelo presidente da Acicla, Juliano Toppel, o qual representou os empresários em reunião na sede da Associação na segunda-feira (12). Segundo ele, essa mobilização entre os empresários é o reflexo de insegurança e o assunto tem sido constantemente discutido para pensar em projetos de melhorias.