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Partênope

18-06-2010
São cerca de 300 residências, mais de mil moradores, que enfrentam buracos nas ruas e falta d´água quase que diária, num bairro considerado o mais político de Campo L

Partênope

18-06-2010

São cerca de 300 residências, mais de mil moradores, que enfrentam buracos nas ruas e falta d´água quase que diária, num bairro considerado o mais político de Campo Largo, o Partênope. Os moradores reclamam, principalmente, da falta de uma creche municipal e do mato e lixo em volta da área de lazer, uma quadra aberta e um parquinho infantil. Há, ainda, reclamações pela demora do ônibus e a presença de viciados em drogas.

Um morador próximo da área de esportes, disse que nos finais de tarde, à noite e finais de semana, é grande o número de jovens que se reúnem, alguns para consumir drogas, naquela área. Querem maior presença de policiais militares e guardas municipais, e pedem reforma e manutenção dos equipamentos, bem como melhorias em toda a área, para que as famílias possam usufruir desse equipamento público.

Água
O maior problema enfrentado pelos moradores do Partênope, entretanto, é a constante falta d´água. "As casas foram construídas com caixas d´água muito pequenas - segundo o presidente da Associação de Moradores, Antoniel Salvador Palmeira -, e como falta água quase todos os dias, tem família que fica sem água", explicou ele. Ele lembrou, também, que recebe muitas reclamações dos moradores, porque existe apenas um ônibus, na linha, passando a cada 40 minutos. É pouco, deveríamos ter dois ônibus, principalmente nos horários de pico", explicou.

A coleta de lixo, no bairro, segundo ele, é satisfatória, "o caminhão de coleta passa todos os dias e o de recicláveis, uma vez por semana, nas terças-feiras. Não há reclamação sobre a coleta de lixo, os nossos maiores problemas aqui são mesmo esses, a falta de creche, de posto de Saúde, de escola, os problemas com a área de lazer e os buracos nas ruas, principalmente na Amazilio Laval, a principal do bairro".

Antoniel lembrou, ainda, que no final do mês a Associação de Moradores precisará fazer eleição para a nova Diretoria. "Nós precisamos de união dos moradores, aqui do bairro. É um bairro muito político, e a maioria dos moradores não participa ativamente da Associação", explicou ele, lamentando que nos três anos em que foi presidente não pôde fazer muito, pelo bairro.
A Reportagem da Folha entrou em contato com a Assessoria do prefeito Edson Basso, para saber quais as ações e obras previstas para o Partênope e região, e recebeu a nota (veja Box), sobre as providências que estão sendo tomadas.