28/05/2012

Fonte:Depcom/PMCL

Alberto Augusto tem 91 anos e lembra com carinho de como era Campo Largo há 43 anos, quando inaugurou a Cerâmica Rio Branco, uma das fábricas mais antigas da cidade. A cidade pacata era o pano de fundo perfeito para constituir família e para crianças crescerem em contato com a natureza. “Todo mundo se conhecia pelo nome, a maioria vivia pela produção de cerâmica. A fábrica [Cerâmica Rio Branco] foi uma das mais importantes de pequeno porte”, recorda. A calmaria cedeu espaço para a revolução industrial e econômica, no entanto por mais que Campo Largo vem desenvolvendo-se e transformando-se, conserva as tradições e ar interiorano que muitos buscam incansavelmente.

         Hoje não é possível conhecer todos os moradores pelo nome; já somos 112 mil campo-larguenses que habitamos os 1.359,565 Km² de São Silvestre à Ferraria, porém conservamos os almoços de domingo com a família, os fogões a lenha que aquecem os frios de julho, as rodas de chimarrão entre vizinhos e aquela voltinha na Praça, seja ela a da Matriz, a do Sagrada, a da Polônia etc.

          A Capital da Louça que por décadas foi mantida pelas fábricas de cerâmica e porcelana ampliou os horizontes e ostenta com orgulho 5 mil empresas de grande, médio e pequeno porte, entre elas cinco multinacionais Incepa, Legrand, Fiat FTP, Sig Combibloc e Caterpillar. Com a evolução do cenário comercial foi proporcionado mais vagas de empregos e novas perspectivas para os trabalhadores da nossa terra. O desenvolvimento trouxe com ele uma bagagem positiva com novas possibilidades de negócios e de crescimento, mas de forma sustentável. Adaptou-se a realidade de Campo Largo e conseguiu manter as características próprias do município.

          A cidade fica a menos de 30 km da capital paranaense e diferente das demais regiões que fazem divisa com Curitiba não se deixou aglutinar pelos edifícios, poluição [sonora, visual e ambiental], violência, trânsito caótico; aqui se é possível sair a janela e ver o céu sem interferência de grandes construções. Embora Campo Largo venha crescendo a olhos vistos se mantém como o município da Região Metropolitana de Curitiba com o menor índice de homicídios doloso, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública referentes ao primeiro trimestre de 2012, ou seja é um dos municípios mais seguros para se morar. São os pequenos detalhes que mantém o clima harmonioso entre o progresso e a tradição. “Tenho muito orgulho de viver aqui, Campo Largo é uma terra abençoada e todos deveriam reconhecer isto”, Sofia Rodrigues.