18/05/2012

Em 1965 não foi realizado o Campeonato Campo-larguense de futebol porque não havia equipes suficientes para a disputa e com isso os dois times de tradição da cidade, Fanático e Internacional se filiaram a Liga de futebol da vizinha cidade, Palmeira, onde disputaram o campeonato.

O time do Fanático tinha como técnico o grande e competente Manoel Pedro Vidal, o popular Manéquinho, de saudosa memória. Na defesa participaram, como mostra a foto que hoje ilustra e deu origem a matéria e que pertence ao álbum de recordações do prezado amigo e grande colaborador Ivo Eloi Ambrosio que fez parte dos atletas.

O Fanático foi campeão do primeiro turno daquele campeonato e o Ipiranga de Palmeira campeão do segundo turno e conforme regulamento da competição o título de campeão seria disputado pelos campeões de cada turno.
O primeiro jogo foi no estádio do Ipiranga em Palmeira que existe até hoje com o nome de João Chede, onde aconteceu empate por um gol. A segunda partida foi no então estádio da baixada, mais tarde dos Eucaliptos e atualmente Angelo Antonio Cavali, onde outro empate aconteceu por zero a zero.

Neste segundo jogo aos 43min do segundo tempo o Chiquinho Jacomasso sofreu pênalti e Laurinho (Lauro Antoniassi), que era cobrador oficial da equipe, foi infeliz chutando a bola para fora.

Com os dois empates, conforme regulamento da Liga, o terceiro jogo teria que ser na sede da Liga e isto aconteceu com o Tricolor vencendo por um a zero, gol marcado pelo artilheiro Laurinho que se redimiu do pênalti perdido no jogo anterior. Foi uma conquista muito expressiva e uma das mais comemoradas por todos.

Na foto estão em pé Benedito Portela (Dito), Lauro Perussolo, Ivo Eloi Ambrosio (popular desportista Cravinho). Agachados estão o grande zagueiro Rubis Netzel, o famoso Capilé (de saudosa memória), Antonio Neumann (Tonhão, um dos destaques do time), Algacir Vitorio Meroto (o Gatcho) e Ojair Marcon conhecido também como Prainha (apelido dado pelo companheiro Lauro Perussolo).

Com certeza estes sete atletas muito fizeram pelas cores do tricolor e por isso merecem esta matéria que ao lerem sentirão muitas saudades, mas em especial os familiares do Capilé (Rubis Netzel), principalmente sua esposa Zita Maria Augusto Netzel uma saudade ainda maior.

Obrigado amigo Ivo Eloi Ambrosio (Cravinho) grande colaborador desta coluna pelo empréstimo da foto.