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Geral

Surpresa

15/05/2012

Jovem surpreende médicos e reaprende a falar, comer e caminhar

Surpresa

15/05/2012

Fonte:Terra.com.br

Foto: Caters News/The Grosby Group

Uma adolescente de Chester, no Reino Unido, surpreendeu os médicos ao se recuperar de uma condição que eles acreditavam que poderia ser irreversível. Hannah Jones tinha 15 anos quando foi operada para a retirada de um tumor do cérebro, mas sofreu devido à cirurgia. Os especialistas acreditavam que ela teria sequelas para o resto da vida. Contudo, Hannah superou o problema e reaprendeu a falar, comer e caminhar. Hoje, quatro anos depois, ela estuda em uma universidade e quer ser professora. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Hannah passou por duas operações no hospital infantil Alder Hey, em Liverpool, para tentar retirar um tumor de 4 cm que estava localizado atrás de um dos olhos. Após os procedimentos, os médicos disseram à adolescente que ainda precisavam tirar células cancerígenas de uma artéria no interior do cérebro, uma operação arriscada, com grande chance de ocorrer um derrame - e foi o que aconteceu.

A adolescente teve sucesso em ter o tumor retirado, mas não conseguia mais falar, ficar em pé e precisava de ajuda até para comer. Contudo, a recuperação da jovem surpreendeu os médicos. Em quatro meses, ela conseguiu ficar em pé. Em mais alguns meses, ela caminhava sem ajuda e o progresso continuava em ritmo acelerado. Enquanto ainda fazia quimioterapia, ela passou com nota A no GCSE - uma espécie de Enem britânico.

"Eu não pensei duas vezes sobre se eu teria que fazer a operação. Eu precisava salvar minha vida. (¿) Eu estava mais preocupada com minha família do que comigo", diz a jovem. "Foi muito difícil me recuperar da cirurgia, mas eu estava determinada."

Após saberem do tumor, Hannah e a família começaram uma campanha para levantar fundos para uma instituição que pesquisa o câncer de cérebro. Ela conseguiu 160 mil libras (cerca de R$ 500 mil), o que considera muito pouco, já que é uma das doenças que mais matam crianças e adolescentes. "Eu fiquei chocada quando descobri como é difícil levantar fundos para pesquisa sobre câncer no cérebro, apesar dele afetar tanta gente."