30/12/2011

A coleção de lacres de latinhas de refrigerantes e cervejas faz a diferença entre os voluntários que juntam os objetos, para comprar cadeiras de rodas para entidades assistenciais. Em Campo Largo a “febre” dos lacres já toma proporções de instituição pública. Quase toda a população junta os lacres e os entrega em algum posto de coleta. A empresária Graça Chemin, é uma dessas voluntárias.

Juntando lacres há mais de três anos, Graça e sua família já contabilizam mais de 700 garrafas pet de dois litros, cheias de lacres. Cada 110 garrafas cheias de lacre podem ser trocadas por uma cadeira de rodas, que eles entregam a uma instituição beneficente. Já entregaram cadeiras na Erce, na Associação dos Deficientes de Campo Largo, ao Pequeno Cotolengo e, agora, se preparam para trocar os lacres por mais uma cadeira de rodas.

Festas

Graça Chemin acredita que seus colaboradores estão juntando milhares de lacres, nas festas do final de ano. “Tem gente que chega aqui com uma sacola cheia de lacres. A caridade quem faz são estas pessoas, eu só arrecado e entrego as garrafas pet para o pessoal do Pequeno Cotolengo, para transformar em cadeira de rodas”, disse ela. Esse período é sempre generoso, para quem se dedica a esse trabalho voluntário, de juntar lacres.

A empresária pede que as pessoas juntem os lacres, mesmo que sejam poucos. Ela coloca o seu ponto comercial como local de recepção e estoque desses lacres, que posteriormente serão levados para o Cotolengo.