12-10-2011
Mutirão de cirurgias no Paraná promete acabar com filas do SUS.
12-10-2011 Fonte: Globo.com
Os pacientes que aguardam pelas chamadas cirurgias eletivas no Paraná serão chamados a partir dos próximos dias. Na Regional de Londrina, hospitais de Rolândia, Cambé e Ivaiporã já fecharam acordo com o governo estadual para realizar os procedimentos pelo Sistema Único de Saúde. As cirurgias serão realizadas devido a um mutirão divulgado em junho, pelo governo estadual, mas que só agora chegou à prática.
A chefe da Regional de Londrina, Djamedes Garrido, acredita que em até três meses a fila de espera deve acabar na região. Segundo a médica, a maior parte das cirurgias é de baixa complexidade. Ela ainda garantiu que será respeitada a fila de espera. Os procedimentos serão realizados à noite e também aos sábados.
Em Londrina situação deve demorar a se resolver. Não há estrutura suficiente para atender as 16 mil pessoas que esperam atendimento na cidade. Os hospitais Santa Casa e Evangélico informaram que não têm como receber os pacientes do mutirão por já estarem saturados. As opções são os hospitais das Zonas Norte e Sul, onde duas salas de cirurgias ainda precisam ser finalizadas.
Garrido diz que já foi iniciada a licitação para a compra de equipamentos para os hospitais das Zonas Norte e Sul, ambos administrados pelo governo estadual. "Para que a gente possa ter uma resposta rápida e não ter daqui a um ou dois anos uma nova fila com pessoas aguardando, acrescentou.
O secretário municipal de saúde já agendou uma reunião na próxima segunda-feira (18) com o governo estadual, para pedir uma nova ajuda com relação ao problema das cirurgias. Um levantamento do município mostra que para acabar com a fila são necessários R$ 10 milhões.
Cascavel também terá mutirão
Na Regional de Cascavel, cerca de 7 mil pacientes serão atendidos pelo mutirão. O objetivo é acabar com as filas até o fim de 2012. Para isso, até 1300 cirurgias deverão ser realizadas todo mês nos 19 hospitais da região.
"Ninguém pode ficar na fila esperando sob a alegação de que isso não é urgencia. Não é urgência para quem não tem o problema, mas para quem tem o problema isso é bastante sério", avalia o diretor da 10ª Regional de Saúde, Miroslau Bailak.