13-08-2011
O pequeno Gustavo Karvat Franco da Silva de apenas um ano e nove meses, foi encontrado morto na tarde desta sexta-feira (12), no interior de uma casa na rua Vitória, no bairro Rivabem, em Campo Largo.
13-08-2011
O pequeno Gustavo Karvat Franco da Silva de apenas um ano e nove meses, foi encontrado morto na tarde desta sexta-feira (12), no interior de uma casa na rua Vitória, no bairro Rivabem, em Campo Largo.
Investigações preliminares realizadas por policiais civis da Delegacia local apontam que a criança tinha sinais de agressão e foi deixada na residência pelos próprios pais, que já são considerados foragidos da justiça. Ainda segundo os policiais, pai e mãe teriam armado tudo para fugirem na tarde desta Sexta-feira. "Inclusive, a outra filha do casal foi buscada na creche pela vizinha, quem não deve não teme", disse o superintendente da Delegacia, Juscelino Aparecido Bayer.
O superintendente afirmou ainda que existem informações conflituosas. "O avô da criança nos disse que na Quinta-feira (11) por volta das 12 horas a criança teria se afogado e a mãe, identificada como Vanessa, chamou Gilmar (pai), que estava no interior do município trabalhando. Quando ele chegou na casa o filho já estaria morto. Porém ele só relatou a situação ao avô na manhã desta Sexta-feira, quando retornou ao trabalho ", disse Bayer.
O avô, que mora na localidade de Taquarinha, desesperado com esta situação veio até Campo Largo e encontrou o neto já em óbito num berço e então acionou policiais civis e militares. Num exame preliminar os peritos do Instituto de Criminalística apuraram que o garoto apresentava hematomas na cabeça e na face e vários ferimentos pelo corpo provocados por mordidas. O corpo de Gustavo foi recolhido ao Instituto Médico Legal de Curitiba, onde exames complementares serão realizados. O laudo que vai apontar a causa da morte deve ser divulgado nos próximos dias.
"Pai e mãe são considerados foragidos, já que não nos deram nenhuma explicação e omitiram o caso. Vamos esperar o laudo do IML para ver se foram agressões ou uma queda, mas de qualquer maneira tratamos o caso como um homicídio, pela presença de escoriações", destacou o superintendente.
O caso comoveu moradores do bairro Rivabem, que aglomeram-se em frente da casa tentando entender esta violência empregada contra a criança. Funcionárias de uma creche que Gustavo freqüentava disseram que por várias vezes ele chegou lá machucado, sendo que toda a situação teria sido repassada ao Conselho Tutelar.