13-11-2009
De 1978 a 1990 o empreendimento chamou-se Posto GT. A cada cinco anos, o posto passa por reformas de melhorias.
13-11-2009,
Na década de 70, Campo Largo começou a demonstrar o seu potencial comercial, com lojas, armazéns e bancos, e aos poucos formalizar um comércio competitivo. No caso do ramo de postos de combustíveis, até o início dos anos 70 era pouco presente no município, não passava de cinco. Hoje, quase 30 anos depois são cerca de 15 postos para atender uma frota de mais de 45 mil veículos.
Eugênio Zanlorensi e seu irmão, Getúlio eram proprietários do Bar e Hotel do Titio, após venderem o imóvel os mesmos pensaram em abrir um supermercado. A ideia não foi levada a sério e em 1971 começaram a administrar o Posto XV. O contrato durou 15 anos, até 1986.
Um momento que marcou a parceria dos irmãos Zanlorensi foi em 27 de dezembro de 1976. Nesse dia aconteceu um curto circuito no posto que acarretou em um incêndio, entre as perdas estavam o estoque de produtos e máquinas registradoras. “Como o contrato iria terminar no fim daquele ano, não renovamos o seguro que havia vencido em novembro. Mas decidimos fazer um contrato por mais cinco anos e realizamos a reforma”, lembra Eugênio. Nessa época não havia Corpo de Bombeiros no município, e quem ajudou no combate ao incêndio foi uma brigada que era instalada nas dependências da Incepa.
Em 1978 Eugênio e Getúlio adquiriram o terreno onde está atualmente o Posto 3L, um lugar estratégico, na esquina entre as ruas Xavier da Silva e João Batista Valões. “Na época era difícil abrir um posto, precisava de uma autorização do Conselho Nacional de Petróleo”, comenta. De 1978 a 1990 o empreendimento chamou-se Posto GT e em 1991 passou a ser Posto 3L, homenagem aos três filhos de Eugênio, Loriel, Lenilton e Lorílson. Já Getúlio um dos sócios-fundadores, administra um posto em Curitiba no bairro Cabral de sua propriedade.
Nos primeiros anos da década de 80 os proprietários do posto vivenciaram uma das crises do petróleo. “Faltava gasolina. Era uma obrigação fechar o posto 6ª feira às 18h, pois tinha fiscalização. No sábado somente ambulâncias e táxis poderiam ser abastecidos e domingo o posto ficava fechado”, conta. Desde a sua fundação o posto sempre teve a bandeira Ipiranga. O objetivo é garantir um combustível de boa procedência.
A cada cinco anos, o empreendimento passa por reformas de melhorias. A primeira loja de conveniência foi anexa ao posto em 1998 e em 2004 a mesma passou por ampliação. Junto com as mudanças na estrutura arquitetônica, o bom atendimento sempre se manteve, assim como a oferta de um bom produto.
“Ao longo dos anos a questão ambiental mudou muito”, afirma Eugênio. O local em que estão as bombas de combustível ficavam no chão batido, ou então no paralelepípedo, hoje é obrigatório ser concreto impermeável, para o combustível evaporar e não ser absorvido pelo solo e atingir o lençol freático.