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Hospitais de Curitiba realizam exames gratuitos de hepatite C nesta quinta

Hospitais de Curitiba realizam exames gratuitos de hepatite C nesta quinta

16-06-2011 Fonte: Paraná Online

Uma gota que pode salvar vidas. Com um simples exame que leva menos de dez minutos, pessoas podem evitar uma doença silenciosa que pode matar. A hepatite C, uma inflamação que ocorre no fígado e apresenta diferentes causas - sendo a transmissão por vírus através de sangue contaminado a mais comum - afeta, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 170 milhões de pessoas no mundo inteiro.

No País, estima-se que entre 1999 e 2009, mais de 60 mil pessoas adquiriram a doença e mais de 14 mil morreram. "A maioria dos pacientes só percebe que estão doentes anos após a infecção", relata Cláudia Ivantes, gastroenterologista do Hospital Nossa Senhora das Graças.

A campanha "Prevenção e Diagnóstico de Hepatite C", que ocorre nesta quinta-feira (16) nos Hospitais Nossa Senhora das Graças, Oswaldo Cruz e Hospital das Clínicas, utiliza uma pequena quantidade de sangue e o resultado fica pronto em dez minutos. Os exames serão realizados gratuitamente pelas equipes de saúde dos hospitais participantes. "As pessoas que fazem ou já fizeram parte de algum grupo de risco ou mesmo aqueles que desejam saber mais sobre a sua saúde devem fazer o teste", destaca a médica.

São considerados grupos de risco pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1993, usuários ou ex-dependentes de drogas e trabalhadores da área de saúde. A médica ressalta que atualmente a transfusão de sangue não é mais um fator de risco para transmissão de hepatite C, pois a pesquisa do vírus já é feita no sangue dos doadores.

A hepatite C pode ser classificada em aguda e crônica e, na grande maioria das vezes, não apresenta sintomas. Apenas 6% dos portadores da doença apresentam indícios, sendo a fadiga o mais comum. A melhor maneira de evitar a doença é não compartilhar material pérfuro-cortante, como seringas, agulhas, aparelho de barbear, material de manicure e pedicure.

Tratamento

A doença possui tratamento, que oferece uma taxa de cura de cerca de 48% dos casos. Os medicamentos são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e está prevista para 2012 a chegada de novos remédios na rede pública para combater a doença.