28-01-2011

A Associação Reviver comemorou, na última terça-feira (25), seu 11º aniversário de fundação. Num Café da Manhã, com a presença do casal inglês Simon e Anna Gibson, voluntários que ajudam a ONG, e demais convidados, a data foi comemorada numa reunião de trabalho, presidida por Raquel Albuquerque. A Associação está em reforma, para se adequar às normas exigidas pela Anvisa para as comunidades terapêuticas.

O evento foi precedido por uma breve solenidade celebrada pelo pároco da Matriz de Nossa Senhora da Piedade, cônego Ivanir Leonardi, que em seguida benzeu todas as dependências da Associação, com preces a Deus pedindo proteção e paz a todos os que trabalham ali e que virão a ser atendidos no futuro.

Raquel lembrou que nesses 11 anos, a Associação já atendeu a mais de 188 mulheres e 284 homens, é reconhecida em todo o País e até no exterior, embora seja pouco conhecida pelos campo-larguenses.
Trabalho

As novas exigências da Anvisa, para as comunidades terapêuticas, que transforma essas comunidades em verdadeiros hospitais, obrigou a muitas entidades a fecharem suas portas, nos últimos anos. A Reviver vem, buscando se adequar às normas, suspendeu as internações e, e no início do mês ficou sem nenhum interno, para promover as reformas físicas necessárias, para continuar recebendo dependentes químicos, para tratamento.

Considerada uma das maiores comunidades terapêuticas do País, e uma das mais bem estruturadas, a Reviver enfrentou, em 2010, um drama que quase a levou ao fechamento. Somente a força de vontade de Raquel Albuquerque e sua equipe, e a compreensão das autoridades municipais, permitiu que a entidade sobrevivesse. Hoje, quando comemora o seu 11º aniversário de fundação, a Reviver espera, do Município, Estado e União, apoio para continuar o trabalho de recuperação de dependentes químicos.

A entidade possui sede na rua Francisco Xavier de Almeida Garret, no centro da cidade, além de áreas para construção de mais duas unidades, uma no Rivabem e outra no Retiro. Associada à Compacta (Associação que reúne as comunidades terapêuticas do Paraná), a Associação luta por mudanças nas normas da Anvisa, por acreditar que as comunidades terapêuticas não devem ser consideradas como hospitais.

A reunião contou, ainda, com a presença de representante do vice-prefeito Dante Vanin, que já garantiu apoio da Prefeitura, para a continuidade do trabalho desenvolvido pela Reviver.

Dentre as questões discutidas na reunião, estão ações importantes, a serem desenvolvidas, inclusive na educação de crianças, em creches e escolas. Raquel defende a inclusão de uma disciplina de educação para o combate à proliferação das drogas, no Município.