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Equipe da Defesa Civil e RPC visitam áreas de risco

19-01-2011

No último sábado, dia 15, a equipe da Defesa Civil de Campo Largo, acompanhada pela RPC visitou as três principais áreas de deslizamento de terra e alagamento em Campo Largo.

Equipe da Defesa Civil e RPC visitam áreas de risco

19-01-2011

Por Bruna Carneiro - Depcom

No último sábado, dia 15, a equipe da Defesa Civil de Campo Largo, acompanhada pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC) visitou as três principais áreas de deslizamento de terra e alagamento em Campo Largo, para iniciar o diagnóstico e mapeamento de risco. Os bairros mais vulneráveis são os Jardins, Itaqui e Santa Ângela, pois possuem muitas moradias irregulares nas encostas de morros, finais de vales e rios. A reportagem acompanhou e registrou todo o procedimento técnico que a equipe realiza para prevenir tragédias como as provocadas pelas enchentes no Rio de Janeiro.

Embora Campo Largo não apresente histórico de mortes ou feridos devido a desastres naturais já registrou desmoronamento de casas em agosto do ano passado e o bairro Jardim Elvidia foi o principal afetado. Uma das residências que ficava às margens do final de vale foi sugada por um deslizamento de terra. A família já havia sido orientada a deixar a moradia, mas se recusou.

De acordo com o diretor da Defesa Civil, Nivaldo Guerin, o principal problema que Campo Largo enfrenta quanto há casos de desabrigo por desastres naturais é a falta de responsabilidade da população quanto às áreas de preservação ambiental. "Há muitas famílias que constroem casas irregulares nas áreas de preservação, margens de rios, como no caso do Jardim Itaqui e finais de vales. Não há como controlar o fluxo do rio, a partir do momento que há interferência do homem na natureza há mais chances de desastres. E mesmo alertando dos riscos não adianta, eles preferem esperar para ver o que acontece", diz.

A orientação do órgão aos campolarguenses que moram em locais sujeitos a deslizamentos e alagamentos é que assim que percebam rachaduras ou instabilidade na estrutura é que deixem o local. "Quando começar a chover é melhor deixar a casa, principalmente a noite. Sabemos que as pessoas ficam com o sentimento de abandono, mas é melhor prevenir, porque casa constroi-se outras, a vida não", recomenda o diretor da Defesa Civil de Campo Largo.