Nesta semana, professor campo-larguense Iohanan Carvalho lançou um documentário de quase 30 minutos, no qual ele traz a história de Campo Largo. O trabalho levou um ano para ser concluído e também foi utilizada a inteligência artificial como ferramenta, para dar ainda mais vida ao trabalho.

“Antes da pandemia fiz alguns documentários sobre locais específicos da cidade. Inclusive, ao concluir um vídeo sobre a Igreja Matriz da Piedade, comentei com a Redação da Folha de Campo Largo sobre a intenção de falar sobre a história da cidade, como que tudo começou. A história de Campo Largo é linda, apesar dos muitos momentos de pobreza e sofrimento. Em 2023 me animei com a possibilidade de arrecadação de fundos para o projeto, o que acabou não sendo possível. Mesmo assim, decidi fazer o projeto com a ajuda de alguns amigos. Como tenho uma jornada de trabalho pesada como professor, acabei levando exatamente um ano para fazer todo o documentário.”

Iohanan comenta que teve o apoio da esposa, Mayra, que é jornalista e o auxiliou com o texto e narração no projeto. Também teve apoio de amigos que contribuíram financeiramente para o projeto, que custou cerca de R$ 2.400 para a realização de imagens aéreas e animações, além do empréstimo da câmara para a gravação da entrevista.  

Questionado sobre as partes mais desafiadoras do projeto, ele conta que durante a pesquisa se deparou com livros e documentos com informações contraditórias. “Foi necessário buscar as fontes primárias e ser bem criterioso. Marcou muito o depoimento do meu avô, Albino Augusto, que é entrevistado no documentário e compartilhou histórias vivenciadas, já aos seus 102 anos”, comenta.

Embora o documentário já esteja disponível para ser visualizado no Facebook de Iohanan, ele diz que pretende fazer uma apresentação oficial na Casa da Cultura em breve, para disponibilizar aos munícipes de maneira mais ampla.  

O professor comenta que utilizou algumas ferramentas de inteligência artificial, empregadas para as animações, o que permitiu enriquecer o trabalho e adicionar “um toque de entretenimento”.

“Infelizmente, não tenho outros projetos em andamento. Trabalho em Curitiba o dia todo, e só poderia dedicar mais tempo para o audiovisual caso aparecesse alguma oportunidade específica. Fiz este pelo amor à cidade”, finaliza.

Assista o documentário clicando aqui.