Cerca de 50 pessoas compareceram para que o debate sobre a melhoria do transporte coletivo.
O principal objetivo da 2ª Audiência Pública do Transporte Coletivo foi traçar o prognóstico/propostas para levar as demandas na execução das medidas para estabelecer novas diretrizes na entrega dos serviços de transporte coletivo ao cidadão campo-larguense.
Mais uma audiência pública será realizada e o resultado final sairá em março de 2023. Nesta segunda audiência foram demonstradas mais oito novas propostas para a nova concessão. Houve grande interação dos presentes, reafirmando a importância e necessidade da participação popular. Também houve crítica à atual concessão que serão levadas à reparação para contemplar integralidade na oferta da nova concessão, para o próximo ano.
O projeto básico do sistema de transporte público no município passa pela Engenharia de Trânsito da Administração Municipal e por toda a equipe da Secretaria Municipal de Ordem Pública no tocante a alterações que devem ser realizadas para definição da atualização do novo plano à nova concessão, que deve contemplar a maioria das necessidades apresentadas pelos cidadãos residentes em Campo Largo, com o objetivo de otimizar os serviços públicos prestados e minimizar danos e conflitos diários para com os mesmos.
As propostas apresentadas abrangem o cenário da nova licitação do transporte coletivo que será aberta para exercício a partir de 2023.
No momento foram apresentados números e um diagnóstico das atuais condições das linhas mais utilizadas, e também foram debatidas ideias para buscar soluções frente às reclamações da população citadas em uma pesquisa de satisfação com mais de 1.300 usuários.
O engenheiro de Trânsito do município, Luiz Felipe Gomes Dellaroza, observa que "as propostas corroboram para a otimização do sistema, com aumento do controle da concessão pela instalação da Central de Controle Operacional. Isso permite a obtenção de mais dados para ampliar o controle sobre o contrato, o cumprimento de horários, as viagens que acontecem atrasadas, as viagens que não acontecem, justificando cobrança e eficiência nas situações apresentadas pelos próprios usuários". Dellaroza destaca ainda que o objetivo é melhorar o serviço público prestado e algumas sugestões são discutidas para a otimização da rede como: alteração de alguns trajetos das atuais linhas, sem a redução da área atendida, pelo contrário, aumentando a área contemplada.
As principais observações seguem nas esferas seguintes:
- Investimentos em tecnologia e gestão;
- Redução das emissões e a degradação ambiental;
- Melhorar a gestão sobre os serviços;
- Facilitar a fiscalização de toda a área concessionada;
- Dimensionar e contratar a operação do transporte coletivo;
- Reforçar qualidades (abrangência e cobertura da rede e integração);
- Corrigir deficiências (confiabilidade, imagem e conforto).