O último dia 11 de outubro marcou a triste despedida de seu Carlito Ferreira Neto, aos 76 anos.
O último dia 11 de outubro marcou a triste despedida de seu Carlito Ferreira Neto, aos 76 anos. O mineiro de coração paranaense chegou a Campo Largo há cerca de 20 anos, junto com a sua família. Ele era divorciado, tinha três filhos, com quem mantinha uma relação próxima.
Seu Carlito era conhecido de muitos campo-larguenses pelo seu trabalho de venda de porta em porta. Seu último trabalho era a venda da Mega Mania no Calçadão da Rua XV de Novembro, no Centro. Três vezes na semana ele ficava na região central, mas duas vezes na semana ia de porta em porta oferecendo o cupom. Também trabalhou como vendedor de jornais para a Folha de Campo Largo.
Dessa forma, conquistou muitos amigos, conforme contam as suas filhas. Era bastante humilde, mais reservado, mas era muito bondoso e trabalhador. Mesmo após aposentar-se do trabalho rural, nunca deixou de ir à luta, conforme descrevem. Tinha uma fé muito grande, era católico e devoto de Nossa Senhora Aparecida. Para os netos, sempre foi um avô carinhoso, que não media esforços para agradar, sempre com “uma moedinha ou um chocolatinho”, relembram.
Conforme descrevem as filhas, fará muita falta nos contatos diários, especialmente no domingo pela manhã e nas reuniões familiares, emocionam-se comentando que transmitia muita paz, serenidade e tranquilidade.
Seu Carlito sofreu uma queda na rua, enquanto esperava o ônibus na região do Felpudo, no último domingo (09), após participar de uma procissão e ter feito suas orações. Foi socorrido, mas na terça-feira (11) foi constatada morte cerebral, sendo velado e enterrado nesta quarta-feira (12), no Cemitério Santo Expedito.
A família agradece a todas as pessoas que se fizeram presentes na vida do seu Carlito, bem como estiveram em seu velório e enterro, apoiando a família enlutada. A Folha de Campo Largo também presta suas condolências à família desta pessoa tão querida que foi o Seu Carlito.
Homenagem da família ao senhor Carlito
O senhor teve uma vida de muito trabalho e mesmo depois de aposentado continuou no Calçadão da XV, em Campo Largo, vendendo Mega Mania. Vivenciando na prática sua frase “a vida se agradece e vive até o fim”.
Essa quarta foi um dia difícil, o dia da nossa despedida. Tínhamos certeza que o senhor viveria mais de 100 anos, mas não nos desesperamos porque mesmo vivido apenas 76 anos fez com intensidade, foi ativo e lúcido até o fim.
Até que Deus decidiu te levar, sua última caminhada foi pela fé. Era humilde e falava com voz baixa, mas era uma pessoa muito forte porque nunca desistiu de nada, apenas calava e orava.