Basta olhar para a foto e ver a felicidade estampada no rosto da dona Pedrina Andreassa Chemin e perceber o quanto ela gosta de exercer sua cidadania e votar.
Basta olhar para a foto e ver a felicidade estampada no rosto da dona Pedrina Andreassa Chemin e perceber o quanto ela gosta de exercer sua cidadania e votar. Ela tem 96 anos e é uma das pessoas mais idosas a votarem em Campo Largo.
Segundo o filho, o Padre João Chemin, dona Pedrina nunca deixou de votar, não faltou em nenhum pleito e gosta de se informar sobre política. “Ela já disse que marcará presença no segundo turno, dia 30 de outubro. Desde quando meu pai era vivo, o Arlindo Chemin, que dá nome à avenida no Centro, ela sempre foi muito envolvida. Ele foi vereador, vice-prefeito e prefeito interino, em uma época que a política era feita por amor à comunidade. Minha mãe sempre o acompanhou em campanhas, seja no Centro ou no interior e isso fez com que ela tomasse cada vez mais gosto pelo assunto.”
Ainda hoje, dona Pedrina acompanha jornais e está atenta ao cenário político brasileiro atual. “Ela fica triste e eu diria até indignada com o que vemos na sociedade. Pessoas sem emprego, passando fome, pobreza, problemas na saúde e na educação. Na época do meu pai, tudo o que ele prometia, cumpria e era feito com pouca verba e até mesmo dinheiro do próprio bolso”, diz. Outro assunto que a deixa triste é ver a abstenção de eleitores. “Minha mãe sempre comenta que não entende quem deixa de ir votar ou vota em branco ou anula. Ela sempre diz que precisamos escolher alguém que nos represente, pois é uma posição que não pode ficar vazia, sempre alguém irá assumir”, ressalta. “Como sacerdote eu digo que somos políticos, nossa sociedade é construída a partir da democracia e todos devemos exercer o nosso dever como cidadãos, de maneira responsável. Em João 10:10, Cristo deseja que tenhamos vida em abundância, e ela acontece com acesso aos direitos básicos do povo brasileiro. Para isso, devemos escolher o melhor ao nosso país”, finaliza.