Sexta-feira às 01 de Novembro de 2024 às 12:26:32
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Candidatos falam sobre propostas

Candidatos falam sobre propostas

A Folha está divulgando, a cada semana, a pergunta de uma entidade representativa na cidade direcionada aos candidatos registrados a deputado estadual e deputado federal que morem na cidade. Em parceria com a Acicla, o jornal incentiva a campanha #votecampolargo, para que os 91.307 eleitores locais avaliem as propostas e a possibilidade de eleger um representante da cidade a nível estadual e federal. Isso pela importância de trazer mais recursos e maior representatividade política para o desenvolvimento do município.

Foi realizado contato com todos os candidatos locais e segue abaixo as propostas enviadas.

Pergunta do Amigos do Itaqui, que diferenciou de acordo com o cargo:

Sabemos que, dentre as atribuições do Deputado Estadual, estão a de legislar e fiscalizar o Governo do Estado. Uma vez sendo eleito, o candidato terá que efetuar alianças com A ou B. Como o candidato vai proceder quanto a esta fiscalização?

Christiano Puppi (Progressistas - 11025)
Quanto à lisura, honestidade, princípios e valores que me fizeram ser uma pessoa que por onde passei deixei marcas e nunca rastros, sem dúvidas, isso se manterá. O meu apoio ao Governador Ratinho e minha proximidade com o núcleo do Governo do Estado permitirão que Campo Largo tenha um acesso muito mais facilitado a questões estratégicas e fundamentais do Estado.
Contudo, ainda que eu seja um aliado de primeira ordem do Governador, a fiscalização do mal feito será rígida porque princípios e valores que me são caros - como minha intolerância à corrupção e o dever de todo Deputado - que é fiscalizar, serão mantidos. Tanto é assim que meus dois compromissos fundamentais na Assembleia Legislativa são o de ser o Deputado mais eficiente (que mais retornará as verbas relativas ao ressarcimento) e o mais transparente, para orgulhar meu povo, minha terra e minha gente.

Doutor Renato (PTB – 14024)
O deputado precisa trabalhar em prol das demandas do Estado do Paraná, pois quem o elege é a população. Ela é quem vai cobrar futuramente a prestação de contas do deputado eleito, assim como, deixar de acreditar em seu trabalho e dar a ele uma nova oportunidade futura.
Sendo assim, um dos meus “projetos é de fiscalização” total do Governo do Estado por meio de “requerimento”, solicitando as informações de interesse coletivo ou geral, produzidas pelo chefe do executivo e seus secretários, que serão encaminhadas às coordenações de fiscalização para obtenção de respostas em tempo estabelecido.
O Art. 9º da Lei n. 12.527/11 é que dispõem sobre os procedimentos que garantem o acesso à informação pública e, no caso de um deputado, cabe a ele cobrar insistentemente para que o Governo apresente sua prestação de contas, os resultados em andamento, assim como, a finalização de projetos, trabalhos e obras que beneficiem a sociedade em geral.

Jean Naiser (AGIR – 36036)
Muitas vezes, há a necessidade de se unir com outros partidos para defender e se posicionar sobre determinados temas. E assim o farei se a proposta, projeto ou tema vier ao encontro dos anseios da população. Defenderei, farei articulações para ver aprovado projetos e propostas que possam beneficiar a sociedade. Uma vez que faço parte dela, devo como deputado participar de toda e qualquer discussão, no seu sentido mais amplo, pois a representação está intimamente ligada ao meio como a sociedade vive e se relaciona culturalmente. É fundamental ouvir, conhecer, identificar os problemas sociais, acompanhar mais de perto a realidade das comunidades da qual faço parte e trazer os grandes temas e carências para a agenda pública.
Quanto à fiscalização, a minha atuação, como representante legislativo, será efetiva e atuarei com rigor na fiscalização e não me eximirei em fazer as denúncias e apontar as falhas, e principalmente, atuarei em consonância com o papel de fiscalizador da aplicação dos recursos públicos. Buscarei uma atuação firme, transparente e imparcial.

Sargento Leandro (Solidariedade - 77190)
Um dos grandes problemas da nossa democracia é a ausência de comprometimento dos nossos parlamentares com o bem comum. Corriqueiramente, a depender das alianças políticas pactuadas, os Deputados que praticam a velha política infelizmente atuam de duas maneiras: (i) submisso e leniente ao Poder Executivo; ou, (ii) de forma opositora sabotando os planos de Governo. Isso ocorre porque, ao invés de defender os interesses da sociedade, os Deputados estão mais preocupados em honrar as alianças feitas com A ou B. Enquanto isso a população fica marginalizada sofrendo as consequências desse jogo de interesses.
No meu mandato de vereador de Campo Largo, tenho atuado de forma independente, fiscalizando para que todos os gastos públicos sejam devidamente justificados e para que todos os atos do Poder Executivo Municipal estejam de acordo com os princípios constitucionais da legalidade, moralidade, impessoalidade, eficiência e publicidade, combatendo privilégios, o nepotismo e o mau uso do dinheiro público. Enquanto deputado estadual, irei atuar da mesma maneira que venho atuando como vereador!

Nelsão da Força (PT – 13369)
Desde que seja para o bem da população, não vejo problema nenhum em formar alianças, independente de posições políticas ou ideológicas. Defendemos uma atuação parlamentar que foque o bem comum da população e não brigas partidárias. Democracia é isso. Infelizmente, hoje temos visto um discurso vergonhoso que quer transformar os brasileiros em inimigos entre si. Isso fere a democracia e a nação. Se quisermos construirmos um Brasil próspero, democrático e justo, temos que estar dispostos a conversar com quem pensa diferente. Então, repito, se tivermos projetos que sejam para o bem da população vamos analisar e lutar para ser aprovado. Se vierem com projetos que prejudicam a população não terão meu apoio. Não vai me interessar quem fez o projeto e sim sua relevância ou não para a sociedade.
O que posso me comprometer é que o Nelsão deputado será o mesmo Nelsão de sempre: combativo, questionador e lutador pelo bem da população. Essa é a minha história e é isso que pretendo levar para a Assembleia.

Jefferson Pallu (Novo – 30022)
Dentro do código de ética e postura do partido NOVO, penso em bem representar e respeitar meus eleitores, que me confiarão o trabalho e transparência na ALEP. Em minhas empresas PALLU Teleinformática e FIBRANET Teleinformática (ambas do ramo de Telecom), sempre prezei por ser o mais justo, transparente e sincero para meus colaboradores, clientes e amigos. Fazer muitas vezes parcerias para o bem do coletivo leva um estado a desenvolver suas principais habilidades locais e ou expandir em outras por falta de aproveitar as oportunidades. Por muitas vezes o Estado ou grupos econômicos ou sociais, não tem interesses no seu desenvolvimento, não pensando neste coletivo. Pensar em uma cidade próspera e que possua suporte e melhorias contínuas na sua estrutura, muitas vezes vem de ideias boas de pessoas ou grupos que muitas vezes nem pensamos em apoiar ou escutar. Por isto, meu trabalho como interlocutor no Legislativo, vai além de fiscalizar, ser o mediador entre as necessidades e as boas ideias colocadas em práticas, para aplicar de forma eficiente os recursos destinados e confiados ao Estado. Com planejamento, vamos juntos fazer um Paraná e uma Campo Largo Rumo ao Futuro.

Marcelo Olaria (Republicanos – 10987)
O legislar se torna a grande meta de um excelente deputado, pois através do seu esforço junto às secretarias do governo, poderá filtrar investimentos gigantescos à sua cidade. Temos larga experiência de mais de 30 anos como líder comunitário, encaminhado dezenas de prioridades do Distrito de Ferraria  e região do Parque Passaúna, conquistamos ao lado dos prefeitos da época, a Integração do Transporte Coletivo, a Rede de Esgoto, Asfalto de Acesso aos Bairros, e por duas vezes o Novo Asfalto da Mato Grosso, com grandes abaixo-assinados feito pela comunidade e incansáveis reuniões no órgãos competentes,  com a caneta de deputado isso facilitará as conquistas prioritárias de cada bairro; O fiscalizar é a maior exigência do cidadão que lhe confia o voto, pois em um país democrático,  essa é a grande ferramenta para o desenvolvimento,  em cada cidade, em cada bairro. Importante também de saber o quanto de recursos estão disponíveis em cada área,  Educação,  Saúde, Obras...para que você encaminhe e fiscalize o montante que é destinado a cada município, colaborando com o crescimento desenvolvimento e qualidade de vida dos seu moradores.

Prof. João Paulista (PT – 13444)
Da forma mais republicana possível. Temos vários exemplos de deputados eleitos e que mantém uma postura de coerência em relação ao que é público. A atuação do deputado deve ser atrelada ao interesse público

Marcilene Soares (Republicanos – 10055)
As alianças políticas existem e são extremamente necessárias, pois um candidato sozinho não consegue fazer o que é preciso para atender as necessidades da população. No entanto, um deputado estadual precisa exercer a função não somente de legislar, mas também fiscalizar o executivo para que as propostas de ambos os poderes estejam alinhadas no sentido do que é o melhor a população do Governo do Paraná colocando como elemento essencial de qualquer aliança o interesse coletivo, caso contrário o candidato ao detectar, nessa fiscalização, algo prejudicial à população utilizara do diálogo e debate, instrumentos da democracia, para salvaguardar majoritariamente os interesses coletivos afastando o elemento prejudicial, se mesmo assim isso não for possível, serão rompidas as alianças e novas serão feitas a fim de atender o imprescindível ao povo paranaense, o qual está acima de qualquer aliança.

CANDIDATOS  A DEPUTADO FEDERAL

Sendo eleito, qual sua postura em relação às verbas de gabinete/representação e demais recursos recebidos por um Deputado Federal. Ainda, qual seu posicionamento em relação ao imposto Sindical e qual sua visão sobre a atuação do STF na atual "defesa da democracia"?

André Gabardo (Podemos – 1908)
Me posiciono por um profundo corte de privilégios, onde apenas as verbas necessárias para um bom desempenho do mandato devem ser usadas. Temos exemplos de deputados federais que conseguem economizar até 80% dos recursos disponíveis. Meu objetivo será sempre trabalhar pela máxima eficiência dos serviços públicos, e isso passa pelo corte de privilégios da classe política.
Sou contra o Imposto Sindical, acredito que foi um avanço na relação empregado/empregador que ocorreu nos últimos anos, quando o desconto em folha passou a ser opcional. Precisamos avançar cada vez mais no fortalecimento dos empregados e incentivos às empresas para geração de empregos.
Em relação ao STF vivemos um momento de perigo à democracia, porque muitas vezes através de decisões monocráticas, da opinião de apenas uma pessoa, alteram-se decisões de colegiados, de outros poderes, como o executivo e o judiciário. Precisamos respeitar a repartição dos poderes e a democracia

Daiana Klemtz (AGIR - 3666)
Pretendo usar o mínimo possível. Meu intuito é entrar na área verde no ranking dos políticos. Aliás, excelente site (www.politicos.org.br) para analisar os políticos atuais.
Ressalto um direito Constitucional (Artigo 8º, Inciso III) e entendo que a negociação coletiva aplica-se a TODOS os trabalhadores. Identifico isso como igualdade de direito (Artigo 5º da Constituição).
Cumprir a Constituição é defender a Democracia e este é o principal dever do STF.  O STF deve proferir nos Autos, e se abster de participação em eventos denominados militâncias. Ainda que indicados por representantes eleitos democraticamente, não lhes dá a atribuição permanente de militância relacionada a seus indicantes, afinal o preceito constitucional deve ser cumprido. Cada poder tem suas atribuições escritas na atual Constituição, quem trabalha fora das linhas deve sofrer as consequências e se adequar. Em harmonia, os 3 Poderes podem desenvolver suas atribuições para o real crescimento e desenvolvimento do Brasil.

Gustavo Strapasson (PSC - 2055)
Na minha visão, os recursos recebidos pelos Deputados devem se restringir estritamente ao necessário para o exercício do mandato, evitando o supérfluo, como uma postura ética e de responsabilidade perante os contribuintes brasileiros.
Porém, verifica-se atualmente um gasto descabido com verbas de gabinete (para pagar salários de até 25 secretários parlamentares), cotas para exercício da atividade parlamentar, auxílio-moradia e passagens aéreas. Isso permite ao parlamentar maquiar despesas em proveito próprio ou de terceiros.
Caso eleito, me comprometo a ser completamente transparente no uso das verbas recebidas e sempre empregá-las de modo consciente e em prol dos paranaenses.
Sobre o Imposto Sindical, sou favorável à contribuição opcional, que deixou de ser obrigatória após a Reforma Trabalhista de 2017.
Compreendo o STF como o guardião máximo da Constituição Federal, que deve agir de modo não arbitrário e sempre observar os preceitos constitucionais fundamentais em suas decisões.

Capitão Alves (PSDB - 4590)
“As verbas de gabinete/ representação nada mais são do que dinheiro público e como tal devem ser tratadas com o devido zelo e transparência, nem tudo que é legal está dentro da moralidade.
Os R$17,6 milhões anuais de emendas pix serão destinados a totalidade de R$ 8,5 milhões à saúde do município, R$ 4 milhões para a construção do novo quartel da PM. O STF, órgão imprescindível à manutenção da democracia, desde que atue institucionalmente sem viés político partidário, devendo ser responsabilizado em caso de flagrante abuso. A CS deve ter cunho não compulsório.

Aroldo Martins (Republicanos – 1010)
Já sou Deputado Federal e estou concorrendo à reeleição. Deputado Federal pontuado em primeiro lugar entre os 30 deputados do estado em ação junto à população através do municipalismo. As verbas de gabinetes são necessárias para o exercício do mandato como em qualquer país com uma representação legislativa.
Sou a favor que o imposto sindical seja facultativo. A atuação do STF foge totalmente as suas atribuições como a Corte Constitucional do Brasil. Responsável em manter a observância à Constituição. O STF tem sido um colegiado de decisões políticas - Lamentável!