Sabado às 23 de Novembro de 2024 às 08:25:47
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Candidatos apresentam propostas

Nesta semana, candidatos a deputado estadual e federal apresentam seus posicionamentos e opiniões sobre questionamento da Sindimovec sobre salário mínimo e Reformas Trabalhista e da Previdência.

Candidatos apresentam propostas

A Folha está divulgando, a cada semana, a pergunta de uma entidade representativa na cidade direcionada aos candidatos registrados a deputado estadual e deputado federal que morem na cidade. Em parceria com a Acicla, o jornal incentiva a campanha #votecampolargo, para que os 91.307 eleitores locais avaliem as propostas e a possibilidade de eleger um representante da cidade a nível estadual e federal. Isso pela importância de trazer mais recursos e maior representatividade política para o desenvolvimento do município.

Foi realizado contato com todos os candidatos* locais e segue abaixo as propostas enviadas.

Qual a sua posição a respeito da valorização do salário mínimo e da revogação das Reformas Trabalhista e da Previdência?

Jefferson Pallu (Novo – 30022)
Certamente o salário mínimo está abaixo, hoje em setembro de 2022, mas é apenas uma referência e certamente não atende.
Precisamos criar Políticas Públicas fora de assistencialismos, que deixam nosso povo já desacreditado e dependente dos Governos, ainda mais aflitos.
Incentivar a abertura de mercados, gerar mais oportunidades de trabalho direta e indiretamente no Paraná. Precisamos estabilizar o mercado e fazer voltar a confiança dos empreendedores em investir.
Sem trabalho e recursos, não tem como pensar num futuro promissor ou repor estas perdas salariais.
Quanto à reforma trabalhista, não cabe somente ao Governo e ao interesse dos grandes setores, burocratizar e nas peripécias ajustar os interesses que lhes convém. Precisamos buscar e estabelecer uma estabilidade na Previdência pública, muitos sonham, estar com suas vidas mais tranquilas e justas com tudo que contribuíram. Vamos Planejar um Paraná e Campo Largo Rumo ao Novo Futuro?

Doutor Renato (PTB – 14024)
Pela Constituição Federal o salário-mínimo tem que prover a dignidade da pessoa humana, isto é, deve suprir as suas necessidades vitais básicas, como alimentação, vestuário, lazer, entre outras coisas.
É um assunto polêmico e delicado, pois não se resolve sem um esforço conjunto entre sindicatos, órgãos públicos, empresas, funcionários e a sociedade. É evidente que, quanto maior o salário-mínimo, melhor para quem o recebe. Agora, em relação à Reforma Trabalhista e da Previdência, não compete a um “deputado estadual” votar ou discutir essa questão, tendo em vista se tratar de um tema ligado à Câmara Federal e aos deputados federais, pois eles que eventualmente irão entrar nessa discussão, de revogação ou não. Quem estiver opinando tecnicamente a respeito, estará manifestando algo que não compete ao cargo de deputado estadual que está pleiteando e saindo da sua área de atuação.

Prof. João Paulista (PT – 13444)
Em 2003, no governo Lula, o salário mínimo sofreu reajuste de 20% para uma inflação acumulada de 18,54%. Em 2004, as Centrais Sindicais lançaram campanha de valorização do salário mínimo de forma permanente.
Entre 2002 e 2015, com a implantação dessa política de valorização, o ganho real foi de 76,54%. Essa política perdurou até 2019. De lá pra cá, o salário mínimo não teve nenhum ganho real. A importância é clara, perda de poder aquisitivo gera desaquecimento da economia e piora as condições de vida do trabalhador.
A volta da valorização do salário mínimo é fundamental. Sem ela, o valor do salário mínimo hoje seria de cerca de R$ 694,00. Sou favorável à revogação das reformas trabalhista e da previdência, federal e estadual. Reformas são sempre necessárias, frente às mudanças que ocorrem no mundo do trabalho. Porém, devem ser feitas com ampla discussão e participação dos agentes envolvidos, trabalhadores e empresários, através de entidades que os representam e governo.

Sargento Leandro (Solidariedade - 77190)
O salário mínimo é um direito fundamental, previsto na Constituição Federal, o qual deve ser fixado em um valor suficiente para atender as necessidades básicas do trabalhador, mas a realidade é outra. Tanto que o salário mínimo fixado nacional, quanto estadual não são suficientes para garantir uma vida digna, pois o valor é muito abaixo do necessário, e ainda há inflação sobre alimentos de primeira necessidade.
Neste sentido, entendo que é necessário que seja implantado uma política econômica de valorização do salário mínimo, de modo a garantir efetivamente uma vida digna ao trabalhador, ou que os Governos se comprometam em garantir o reajuste inflacionário anual. Inclusive, uma das minhas bandeiras é lutar para que seja assegurado anualmente o data-base (reajuste inflacionário) dos servidores públicos, de acordo com a inflação. Em relação às reformas trabalhistas e da previdência, entendo que alguns pontos precisam ser revistos, todavia, é importante que seja garantido a participação democrática e representativa de todas as categorias neste processo.

Nelsão da Força (PT – 13369)
Sou a favor da revogação das reformas trabalhista e da Previdência. Realizei diversos protestos na luta contra dois projetos precarizantes para os trabalhadores. Aprovaram a  reforma trabalhista prometendo mentirosamente que ela iria gerar milhares de empregos. Hoje, além da população não ter os empregos prometidos ainda está mais vulnerável com o aumento da informalidade, sem proteção nenhuma.
A reforma da Previdência obriga a população a ter que trabalhar até morrer praticamente, pois prejudica o processo de aposentadoria. Fico imaginando um trabalhador de serviço braçal de 70 anos tendo que puxar cimento ou descarregar caminhão.  Sobre a valorização do salário mínimo essa é uma bandeira antiga já que defendo. É fato que a política de valorização do salário mínimo implantada em 2003 pelo governo Lula foi um dos  motores do período de desenvolvimento pleno que tivemos entre 2007 e 2013. O trabalhador valorizado aumenta o consumo, as vendas, a produção e o emprego gerando um círculo virtuoso. É isso que defendemos.

Christiano Puppi (Progressistas - 11025)
Vejo as reformas da previdência e trabalhista como enormes avanços para a estabilidade do Brasil. Sobre a valorização do salário mínimo, não adianta fazer política pública de valorização artificial do salário mínimo que só vai impossibilitar a contratação de funcionários, aumentar o desemprego e a desigualdade. Não podemos fazer com que o país, pela irresponsabilidade e populismo, entre em profunda crise econômica como nossos vizinhos latino-americanos.

Jean Naiser (AGIR – 36036)
Defendo que o salário-mínimo seja revisto e corrigido acima da inflação para não perder o seu poder de compra. Nós estamos em uma situação de custo elevado dos produtos, e o trabalhador é duplamente penalizado, pois sofre com os preços altos dos alimentos e com um salário baixo.
A solução a médio ou curto prazo faz-se necessária, na esfera federal, as reformas tributárias e administrativas. O que compete ao deputado estadual é a criação de leis e regulamentos, promover espaço de negócios, instalação de empresas e oportunidade criação de empregos.
Quanto às revogações das reformas já executadas, fez o que se podia e dentro do que coube ao perfil do Congresso Nacional. Existe certa frustração de expectativas porque, com a mesma rapidez com que os debates em torno desta questão são anualmente retomados, eles também se dissipam após efetivado o respectivo reajuste anual, além é claro daquela pertinente à definição de um novo valor de referência nacional.

André Gabardo (Podemos – 1908)
O salário mínimo é uma conquista dos trabalhadores, precisamos melhorar a condição de vida dos brasileiros, levando em conta sempre o poder de compra do salário, o equilíbrio financeiro e o fortalecimento das empresas.
A reforma trabalhista foi um avanço no sentido de maior flexibilização, gerando mais empregos formais no Brasil, o que proporciona aos trabalhadores a garantia de direitos fundamentais.
O modelo de previdência pública como encontramos hoje está fadado ao fracasso, a quebrar em pouco tempo. Graças a Deus e ao avanço da medicina, temos uma expectativa de vida cada vez maior da população, isso é muito positivo, porém o modelo de contribuição atual não dá conta de sustentar o sistema. É preciso discutir a reforma, mas não de uma forma leviana, é preciso ouvir a comunidade, os aposentados, para que ninguém seja prejudicado.

Daiana Klemtz (AGIR - 3666)
Haja vista a recente reforma trabalhista e, acima de tudo, vigente dentro de uma pandemia, existe aí um curto espaço de tempo para que se possa julgar ou não os efeitos dela.

Gustavo Strapasson (PSC - 2055)
A valorização do Salário Mínimo é um instrumento de inclusão. Trabalharei por políticas que visem o Salário Mínimo acima da inflação, recuperando o poder de compra do consumidor, e estimulando um ciclo virtuoso e positivo que beneficie também o empresariado.
Quanto à reforma trabalhista, é certa a necessidade de expandir as atividades produtivas e as oportunidades de trabalho formal. Nesse sentido, trabalharei pela modernização das leis trabalhistas, com regras que efetivamente atendam todos os setores da economia brasileira.
Em relação à reforma previdenciária, defenderei a vinculação das verbas tributárias arrecadadas a programas sociais e previdenciários, mas prezando sempre pelo equilíbrio dos gastos da União. De forma correta, tais medidas têm potencial para criar um ambiente propício à geração de riqueza e de mais oportunidades para os trabalhadores e empresários brasileiros.

Adriana Araújo (Progressistas - 1107)
A valorização do salário minimo é um grande desafio que temos pela frente, iremos trabalhar para que a população tenha condições de sustentar sua família com dignidade.
Sobre a Revogação das Reformas Trabalhistas e da Previdencia não faz sentido algum, o que precisamos na realidade é trabalhar para que a Reforma Trabalhista seja cumprida e melhorada com o passar do tempo, de forma que o trabalhador e empregador sejam parceiros e não adversários.

Marcilene Soares (Republicanos – 10055)
O salário mínimo já possui proteção jurídica estabelecida pela Constituição Federal, em seu artigo 7° inciso IV. No entanto, o valor deste não atende as necessidades vitais básicas como moradia, alimentação, educação, saúde, entre outros.
O piso mínimo monetário nacionalmente unificado não leva em consideração o valor de compra de alimentos e o valor necessário para a subsistência mínima do trabalhador e sua família. Logo, lutarei para para maior efetividade deste direito por meio de uma proteção maior do Salário Mínimo no âmbito estadual. O salário mínimo deve ser estabelecido com base no parâmetro real das necessidades das famílias paranaenses.
Quanto às revogações das reformas, penso que o valor arrecadado para previdência social deve ser de fato direcionado para este fim e nenhum outro mais, e acredito que a reforma trabalhista deva ter o como foco a proteção do empregado, porém resguardando condições dos empregadores crescerem e darem mais oportunidades de emprego à população.

Marcelo Olaria (Republicanos – 10987)
Em relação ao salário mínimo existe sempre um grande debate, a valorização necessária ao trabalhador para poder obter uma vida melhor e o impacto que o valor traz ao empregador, para que possa manter seus compromissos na empresa.  Considero o valor, mesmo com o possível reajuste para R$ 1.302 ainda baixo para qualquer cidadão, principalmente para sustentar uma família, mas o aumento impactaria fortemente médios e pequenos empresários. Acho que investimentos no empresariado, que cria empregos, retirada de impostos, incentivaria o crescimento e abriria mais postos de trabalho. Em relação às reformas trabalhistas e previdenciárias nosso país segue as leis da CLT, tendo alcançado avanços significativos ao trabalhador. As reformas da previdência, achei que cresceu muito a idade, pricipalmente para quem tem carteira assinada. O trabalhador se aposentando com muita idade, onde sua qualidade de vida já está bem prejudicada.