Foi entrado em contato com o candidato Leandro Chrestani, mas a resposta não foi enviada até o fechamento desta edição.
A partir desta edição, a Folha vai divulgar, a cada semana, a pergunta de uma entidade representativa na cidade direcionada aos candidatos a deputado estadual e deputado federal que morem na cidade. Em parceria com a Acicla, o jornal incentiva a campanha #votecampolargo, para que os 91.307 eleitores locais avaliem as propostas e a possibilidade de eleger um representante da cidade a nível estadual e federal. Isso pela importância de trazer mais recursos e maior representatividade política para o desenvolvimento do município.
Foi realizado contato com todos os candidatos locais e segue abaixo, por ordem de envio de respostas, as propostas:
Campo Largo é hoje um importante polo empresarial e industrial para o Paraná. Como você pretende atuar para fomentar o desenvolvimento econômico e trazer mais recursos para a cidade, fortalecendo o empresariado local?
CANDIDATOS A DEPUTADO ESTADUAL
Marcelo do Olaria (Republicanos – 10987), servidor público – “Trabalhar junto aos poderes, estadual e federal, para que possamos ter recursos para implantação de novas indústrias e comércios, pois a cidade tem privilegiada localização, em acesso a portos e aeroporto.
Em nossa vida de liderança comunitária, conseguimos grandes melhorias para o município, como Integração do Transporte, Saneamento, Asfaltos. Sabemos do potencial cerâmico conhecido no mundo todo, nos orgulhamos de aferir em hotéis e pousadas de todo o Brasil a marca das empresas da "cidade da louça". Família do meu pai cresceu às margens do Rio Itaqui e colaborou com esta história.
Hoje muitos moradores ainda trabalham fora do município, filtrando recursos e investimentos públicos. Na ampliação e fortalecimento do empresariado local, nossa mão de obra, com qualificação, poderá alavancar mais renda, serviços e produtos dentro de Campo Largo, além de evitar deslocamento até outros municípios, melhorando a qualidade de vida dos moradores, investindo e fortalecendo os empresários da nossa cidade.”
Prof. João Paulista (PT – 13444), professor – “Devemos pensar no conjunto, mas creio que o foco deva ser a micro, pequena e média empresa, geradoras da maior parte dos empregos. O apoio a esse segmento através de órgãos do Estado, como a Fomento Paraná, é fundamental para o crescimento da economia, geração de emprego e renda.
A principal fonte de recursos da Fomento Paraná, o BNDES, destinou cerca de R$ 150 milhões para 2022/2023. Cabe ao deputado estadual, através dos deputados federais e junto ao Governo Federal, buscar um aporte maior de recursos para a instituição. Com os deputados federais do PT e com Lula presidente, iremos em busca desses recursos.
Cabe também ao deputado estadual, em sintonia com as entidades representantes do empresariado, atuar junto ao Governo do Estado, levando projetos para receber investimentos. Não se pode admitir uma renúncia fiscal de R$ 17 bilhões em impostos, concedida por Ratinho Junior a grandes empresas. Nessa renúncia, Campo Largo deixou de receber cerca de 54 milhões, que farão muita falta.”
Doutor Renato (PTB – 14024), professor – “É uma questão que envolve política e apoio do maior número possível dos envolvidos. Uma das atribuições de um deputado é destinar parte de sua verba parlamentar para certas localidades, a fim de melhorar infraestrutura das cidades e que automaticamente atrai investimentos.
Um deputado pode ainda intermediar e favorecer as PPP’s (Parcerias Público Privadas) de modo que a localidade envolvida gere mais empregos, tenha mais recursos com a parceria entre o poder público e o setor privado.
Na verdade, o que falta é vontade política para colocar as ações em prática, logo é preciso ser atuante e presente nas demandas do município. Eu sou morador da cidade e tudo aquilo que puder ser feito em prol da cidade será prioridade, pois a minha família está aqui.
Jefferson Pallu (Novo – 30022), empresário - “Campo Largo, por ser o berço natural do principal item de sobrevivência do futuro do Homem, a água, faz com que limitações impostas pelas Leis Ambientais restrinjam o estabelecimento de indústrias ou grandes empreendimentos geradores de emprego. Empreendimentos geradores do desenvolvimento estão parados por alguns anos devido à falta de planejamento.
Em Cidades Inovadoras em 2012, Campo Largo 2030, algumas orientações e pedidos da sociedade Civil Organizada forneceram algumas dicas do que poderíamos ter feito. O Estado não pode interferir sempre nestes processos, ele deve colocar parâmetros e fiscalizar.
O papel de buscar este desenvolvimento continuará sendo dos Cidadãos que aqui residem e que anseiam por um desenvolvimento sustentável e limpo. Sou a favor de envolver o Governo e Sociedade Civil Organizada para buscar um caminho e soluções, em um Fórum permanente e aberto a debates, mas agora com um Campo Largo 2050 ou quem sabe 2100. Utopia? Não com certeza. Só precisamos pensar e planejar um Paraná e Campo Largo Rumo ao Novo Futuro.”
Christiano Puppi (Progressistas – 11025), advogado – “Na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Assuntos Interfederativos, Campo Largo pisou no acelerador. Implantamos o Plano de Retomada da Economia, no pós-pandemia e, mesmo nesse período crítico, fomos um dos municípios que mais gerou emprego, no Paraná, segundo dados do Caged. Agora, como Deputado Estadual, vamos estreitar ainda mais as relações com os empresários, ouvindo suas necessidades para um trabalho em conjunto.
Usufruir da localização privilegiada do município para angariar investimentos, principalmente ao alto padrão da região. Destravar as restrições ambientais e burocráticas, tornando o processo mais rápido. Incentivar ainda mais a infraestrutura ligada ao turismo, fomentando, principalmente, o turismo rural. Ampliação das linhas de crédito previstas pelo governo (Fundo de aval). Buscar mecanismos que viabilizem a Junta Comercial do Paraná a ser a mais rápida do Brasil. Investimento na capacitação de quem está em busca de emprego.”
Marcilene Soares (Republicanos – 10055) – “Como advogada atuante em diversos ramos do direito, a minha principal proposta é agir em defesa daqueles que geram emprego na região. Proponho então apresentar na Assembleia Legislativa do Paraná um projeto para criação do Código de Defesa do Empreendedor que garantirá agilidade, segurança e liberdade ao empreendedor.
O Código de Defesa do Empreendedor combaterá a burocracia a partir dos seguintes efeitos práticos : (1) a eliminação exigência da licença para negócios de baixo risco, (2) a exigência de um recall da legislação ultrapassada, (3) a avaliação a cada 10 anos da eficiência e do impacto de todas as medidas de regulamentação além de revisão, quando necessária, em diálogo com os empreendedores, (4) a atualização de licenças expostas nos estabelecimentos por meio de implementação de QR code e (5) a regulamentação do sandbox regulatório, que irá permitir que agentes do mercado testem novos produtos, serviços ou tecnologias, no mercado real por um tempo determinado sem a necessidade de se submeter aos ritos e procedimentos tradicionais exigidos pelos órgãos reguladores.”
Nelsão da Força (PT – 13369) – “É fato que o caminho da prosperidade passa pelo incentivo para que os empresários possam produzir mais e melhor. Como deputado, nosso objetivo é continuar atuando para que as empresas de Campo Largo possam cada vez mais ter acesso aos programas de incentivos fiscais e tributários tanto do governo federal, como estadual. Além disso, queremos atuar na busca de recursos que possam melhorar a infraestrutura da cidade tanto nos setores de energia como locomoção.
O fortalecimento de programas de qualificação profissional junto à Prefeitura e de convênios com organismos de fomento ao empreendedorismo como o Sebrae e Senai também estão nas nossas propostas. Vamos atuar também para fortalecer a renda dos consumidores através da luta para manter o Piso Mínimo Regional do Paraná com ganho real e, dessa forma, estimular o consumo, as vendas, a produção e geração de empregos, criando um ciclo virtuoso na economia de Campo Largo.”
Jean Naiser (AGIR – 36036) – “Tanto na agricultura quanto no empresariado e parte turística, precisa melhorar infraestrutura para que as empresas se sintam atraídas em questão de logística para escoamento de suas produções e melhores mecanismos de abertura de empresas.
Leis e estudos para que possam ter facilidade na liberação para instalação no município. Trabalhar para que empresas encontrem aqui condições favoráveis para se instalar no município, criando oportunidade de trabalho, gerando empregos e crescimento econômico.
O Instituto Tecnológico da Federal em Campo largo trabalha formação técnica e pode ser ampliado com mais cursos, porque hoje uma das grandes dificuldades das empresas é ter mão de obra qualificada.”
Sargento Leandro - Campo Largo é um paradoxo, ao passo que está entre os 15 maiores PIBs do Estado do Paraná e é uma das Cidade mais desigual do Brasil. Para combater essa desigualdade é de suma importância promover o desenvolvimento da economia local.
Campo Largo é uma Cidade centenária, com mais de 135 mil habitantes e não possui nenhum representante na Assembleia Estadual, enquanto cidades menos habitadas possuem um e até dois representantes.
Essa ausência de representatividade acaba por impactar diretamente na economia, uma vez que os investimentos e recursos não são direcionados à Campo Largo da maneira que poderiam ser.
Para promover o desenvolvimento da economia de Campo Largo, é necessário elaborar um plano de análise dos recursos e das necessidades locais, promovendo debates com a aproximação dos empresários com os gestores e com a população, para que sejam traçados planos de curto, médio e longo prazo, para que o fim seja alcançado.
Sobretudo, precisamos eleger um representante da Cidade! E que este representante seja comprometido com políticas públicas de austeridade, de enxugamento da máquina pública e de incentivo fiscal, como a redução da carga tributária, possibilitando assim o desenvolvimento e o crescimentos das empresas, gerando mais renda e empregos à população.
CANDIDATOS A DEPUTADO FEDERAL
Aroldo Martins (Republicanos – 1010), deputado federal - “Como deputado federal, membro da Comissão de Agricultura Pecuária e Abastecimento, temos incentivado a realização de simpósios e audiências públicas que tratam de desenvolvimento na região. Temos tido atuação junto à administração municipal em viabilizar fundos federais para serem investidos em Campo Largo como incentivo à produção local.
Na continuidade de nosso mandato, se reeleito formos, pretendo continuar com a parceria junto ao Executivo do município de ser o representante contínuo da cidade junto ao governo federal, para canalizar investimentos e direcionamento de emendas para Campo Largo.”
André Gabardo (Podemos – 1908), vereador – “Estamos há algum tempo sem receber grandes empresas. A vinda delas gera emprego, aumenta a arrecadação e fortalece o comércio, assim como aquelas já instaladas aqui. Precisamos aprovar a reforma tributária, gerar incentivos fiscais e investir na infraestrutura, com a criação e estruturação do polo industrial na área de desafetação da bacia do Rio Itaqui.
O agronegócio em uma cidade de extensão como a nossa é prioridade. Incentivos fiscais, linhas de crédito com juros baixos e investimentos em maquinário são essenciais. Investimentos na infraestrutura turística para atrair mais consumidores e fomentar o comércio local, com a criação do polo turístico na antiga BR-277 e a rota de cicloturismo são pautas importantíssimas. Campo Largo nunca teve um representante a nível nacional, como deputado federal serei a sua voz e colocarei o nosso Município no radar dos grandes investidores.
Daiana Klemtz (AGIR - 3666), empresária – “Tendo em vista que as atribuições do cargo de deputado federal cabem legislar e fiscalizar; e, na parte orçamentária, agir mediante emendas nas leis, uma das formas de desenvolver economicamente o empresariado não só local como também estadual, é agir com projetos para novas rotas turísticas locais e intermunicipais do Paraná (incluindo nelas desde o setor primário ao terciário, ecoturismo, turismo de negócios e demais turismos; e fortalecer as rotas turísticas já existentes).
Outra possibilidade é agir no incentivo e capacitação aos microempreendedores (criando espaços colaborativos - pontos de referências dentro das rotas - para expor e vender o produto, além de gerar reconhecimento da marca)."
Gustavo Strapasson (PSC - 2055), empresário – “A função constitucional do Deputado Federal é legislar e fiscalizar o Governo Federal. Nesse sentido, pretendo unir esforços para incentivar e valorizar os produtos de fabricação local e retomar o status de grande polo industrial da louça.
Para tanto, indispensável procurar e alocar recursos do Governo Federal para o Município, como também reforçar o crescente setor saúde-hospitalar, que já possui referência nacional, com melhorias e implantações de setores afins como pesquisas/laboratórios, cursos técnicos e universitários como auxiliares do setor em nosso Município.
Além de unir esforços junto ao Estado e Município para desburocratizar condições de implantação, como também obter incentivos fiscais, tudo para viabilizar a vinda de empresas que gerem empregos e agreguem no crescimento e desenvolvimento local.”
Capitão Alves (PSDB - 4590), - “Minha candidatura, e uma vez no mandato, será pautada e pensada no desenvolvimento da cidade. No entanto, não podemos deixar de lado a função do parlamentar em atrair politicamente empresas interessadas na vocação do Paraná e de Campo Largo. A atividade industrial, empresarial e agronegócio são os pilares que fundamentam o desenvolvimento da cidade, e não podem ser dissociadas sob pena de um subdesenvolvimento que será sentido por anos em diversas áreas.
Campo Largo tem extensa área para instalação de empresas, por outro viés se faz necessário através de envio de recursos parlamentares sobretudo as diversas emendas, que injetam anualmente recurso considerável, R$ 17,6 milhões somente em emendas pix, impositivas de bancada, dentre outras, as quais influenciam no orçamento da União. Bem aplicadas propiciarão a infraestrutura necessária à instalação não só de grandes indústrias, mas como estimulará o comércio local, fomentando micro e pequenos empreendedores responsáveis pela aceleração da economia gerando novos postos de trabalho.
Adriana Araújo – “Trabalhar em prol do empresariado por uma política justa de impostos na origem do produto e não mais na cadeia produtiva. Trabalhar para trazer investimentos e apoio ao empresariado da região.”