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Aos 106 anos de vida, a despedida de Momi Stocco

A simplicidade, generosidade e honestidade de Momi serão para sempre lembradas.

Aos 106 anos de vida, a despedida de Momi Stocco

 

Ele chegava a brincar que “lá em cima” tinham esquecido dele, que na última entrevista à Folha, aos 105 anos, impressionava-se por ainda ter a memória tão lúcida, com lembrança de detalhes da infância e ainda cheio de saúde. Mas há cerca de 20 dias hospitalizado, Momi, como era carinhosamente chamado o Jeronimo Stocco, veio a falecer, neste dia 25 de junho.

A quem teve a oportunidade de conhecê-lo e ouvir suas histórias, uma imensa gratidão e privilégio. A simplicidade, generosidade e honestidade de Momi serão para sempre lembradas. Ele já era viúvo de Idalina Bianco, com quem teve seis filhos (uma falecida) – Helena, Adair, Luzia, José, Emigdio e Sonia.

Uma figura clássica da Colônia Campina, ele era descendente de italianos. Seus pais, Riccardo e Adria, chegaram em 1889 aqui em Campo Largo, após desembarcarem da Itália no Rio de Janeiro um ano antes. Desde os 10 anos trabalhava como carpinteiro, o que o levou a estar à frente da Esquadrias Stocco por mais de 50 anos. Chegou a trabalhar até os 85 anos, tamanha sua saúde e condições físicas. Uma pessoa que seguia uma rotina de acordar às 6h todos os dias e já fazer o café. Nunca fumou e bebia apenas o vinho que ele mesmo fazia.

Informações sobre velório e sepultamento ainda serão confirmadas.

 

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