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Dois caminhões com lixo são retirados após índios deixarem acampamento

O acampamento dos índios - nas proximidades da Câmara Municipal de Campo Largo, Fórum e Parque Newton Puppi

Dois caminhões com lixo são retirados  após índios deixarem acampamento

O acampamento dos índios - nas proximidades da Câmara Municipal de Campo Largo, Fórum e Parque Newton Puppi - já gerou muitas discussões na cidade. Haviam pessoas que eram contra o acampamento e outras que defendiam o direito dos povos indígenas, mas cobravam uma melhor atenção às suas necessidades, visto a insalubridade – falta de água encanada e potável, questão de segurança das crianças, luz, entre outros.

A Prefeitura chegou a trazer a informação para a Folha de Campo Largo que havia um atendimento, dentro das possibilidades, para o povo indígena. Mas, todo o atendimento é de responsabilidade da Funai, sendo explicado que eles possuem locais próprios para domicílio em determinadas regiões de cidades do Paraná, justificando que estavam aqui de passagem, somente.

Por fim, há alguns dias, quase a totalidade destes indígenas deixaram Campo Largo, restando apenas um índio em uma barraca montada próximo ao lago. A Prefeitura se movimentou então para realizar a limpeza dentro das áreas onde é possível – por exemplo, há trechos do terreno que pertencem ao Estado e o município não pode intervir. A limpeza aconteceu no início da tarde desta terça-feira (19) e acumulou um total de dois caminhões repletos de lixo deixado para trás.

O Meio Ambiente apontou ainda para a necessidade de preservação da nascente de água já na entrada do parque, onde a maioria utilizava para lavar roupas, tomar banho e mesmo consumir a água e preparar alimentos. “Nós precisamos cuidar, preservar esta região, que além de ser um dever – por conta da Lei e da área ser de preservação ambiental – é uma conduta nossa, como poder público e cidadãos. Nosso trabalho aqui foi de recuperação desta área e retiramos dois caminhões cheios de lixo, mas o trabalho continua”, ressalta Adriana Santana, diretora de Meio Ambiente.

Ela explica que não há como cercar a área para evitar novos acampamentos por conta desta região ser um parque, em que muitas pessoas utilizam para pescar no lago, descansar e realizar atividades físicas.