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Irmã Silvia Stavinski falece aos 93 anos

No último domingo (13), faleceu em Curitiba a Irmã Silvia Justina Stavinski. Conhecida por seu trabalho na Paróquia Nossa Senhora da Piedade

Irmã Silvia Stavinski falece aos 93 anos

No último domingo (13), faleceu em Curitiba a Irmã Silvia Justina Stavinski. Conhecida por seu trabalho na Paróquia Nossa Senhora da Piedade, muitos campo-larguenses dedicaram homenagens à religiosa nas redes sociais.

Irmã Silvia estava com 93 anos, sendo 75 anos dedicados à vida religiosa. Em Campo Largo atuou de 2005 até 2017. Após sua passagem pela cidade, ela foi transferida para a comunidade Nossa Senhora Aparecida em Curitiba – Campina do Siqueira, pois necessitava de maior atendimento devido à idade e problemas de saúde, mesmo assim contribuía com suas energias o tanto quanto a saúde a permitia. 

“Ultimamente se sentia muito enfraquecida e no dia 12 de março adormeceu como todas as noites, sem queixa de algo diferente. Na madrugada do dia 13 de março, a irmã de plantão percebeu que a Ir. Silvia não estava bem e em pouco tempo expirou entregando a sua alma ao Senhor Jesus, a quem dedicou toda a sua vida como prometera na sua profissão religiosa”, disse por meio de nota a Congregação das Irmãs Franciscanas da Sagrada Família, da qual a Irmã fazia parte.

Vida e dedicação
Irmã Silvia Justina Stavinski nasceu no dia 26 de fevereiro de 1929, em Erechim, cidade do Rio Grande do Sul. Era filha de Boleslau e Verônica Stavinski. Sua mãe faleceu quando ainda era pequena. Na família eram oito filhos, entre os quais um sacerdote e duas religiosas.
Irmã Silvia ingressou na Congregação das Irmãs Franciscanas da Sagrada Família, em 28 de agosto de 1943 em Curitiba; em 29 de novembro de 1946 professou os primeiros votos religiosos e em 10 de dezembro de 1956 fez a Profissão Perpétua.

Ao longo dos seus 93 anos de idade a Irmã Silvia trabalhou em várias comunidades da Congregação. A sua primeira comunidade foi Ponta Grossa onde atuou como professora. A partir daí, trabalhou em 24 comunidades, entre eles no Paraná, Brasília, Guarani das Missões e Rio Grande do Sul.

Trabalhou como professora na maioria das comunidades, mas também exerceu outras funções como sacristã, professora de datilografia, catequista, serviços gerais nas comunidades e superiora.

“Como professora sempre foi muito exigente, mas o fazia com muita dedicação e amor. Como superiora, preocupava-se com todos que estavam sob sua responsabilidade.  Era generosa, alegre, paciente, serena e dedicada. Possuía habilidades manuais como crochê, tricô, pintura, bordados, fazia-o com muito esmero e destinava o fruto de suas mãos aos outros.  Amava a música, o canto e contribuía sempre que podia, para abrilhantar o louvor ao Senhor nas Celebrações Eucarísticas dominicais. Irmã Silvia que Deus a recompense pelo bem realizado na Congregação, Igreja e Sociedade por tantos anos. Louvado seja Deus hoje e sempre”, finaliza a nota.