Sabado às 23 de Novembro de 2024 às 04:26:42
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Família e amigos se mobilizam para conseguir tratamento nos Estados Unidos para campo-larguense

Família, amigos e comunidade estão se mobilizando para conseguir pagar um tratamento ao campo-larguense Paulo Fernando Marinke, de 42 anos, e que foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) há seis meses.

Família e amigos se mobilizam para conseguir tratamento nos Estados Unidos para campo-larguense

Família, amigos e comunidade estão se mobilizando para conseguir pagar um tratamento ao campo-larguense Paulo Fernando Marinke, de 42 anos, e que foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) há seis meses.

“Ele trabalhava como caminhoneiro, quando percebeu que estava perdendo as forças. Praticamente ‘caía do nada’, tinha desequilíbrios, como se não tivesse o controle das pernas. Foi quando a rotina de exames começou e foram exames caros, que no total passaram de R$ 10 mil”, relata a filha de Paulo, Luana Marinke.

Ela conta ainda que no princípio já existia a suspeita da doença ELA pela equipe médica. A doença tem como principais sintomas a fraqueza geral no corpo, perda do equilíbrio e dos movimentos. “Coisas simples, que todo mundo consegue fazer, para ele é extremamente difícil. Ele já não anda mais sozinho, precisa de um andador. Para levantar, para comer e escovar os dentes, por exemplo, precisa da nossa ajuda”, completa.

“Essas suspeitas começaram há aproximadamente dois anos, mas o diagnóstico veio há seis meses. O que nós sabemos sobre o diagnóstico dele é que a ELA é uma doença que ataca os nervos, até que no estágio final dela deixa a pessoa vegetando apenas conseguindo mover os olhos, até parar os órgãos”, explica.

A Folha conversou com Paulo que contou sobre o momento do diagnóstico. “É uma enfermidade muito agressiva. Eu tinha fé que fosse outra coisa e não conhecia essa doença. Quando fui diagnosticado, cheguei em casa e comecei a pesquisar. Me assustei muito. Faço tratamento no Hospital de Clínicas, em Curitiba, tomo medicamentos diariamente e vitaminas em altas doses, essas que eu tenho que pagar, pois não são fornecidas pelo SUS, então é um gasto alto. Mas tenho fé em Deus e esperança de melhora com este tratamento”, diz.

Uma esperança
Há pouco tempo, a família tomou conhecimento, por meio de uma reportagem da Record, sobre um tratamento recente, realizado no estado da Flórida, nos Estados Unidos.  São induções que podem reduzir a progressão da doença. Conforme conta a filha, cada indução está no valor de R$ 200 mil, e são necessárias três induções.
“Para conseguirmos o valor deste procedimento e da viagem, estamos realizando algumas campanhas de rifa de um Santana 1990, em que cada número está sendo vendido a R$ 30. Meu pai está vendendo o caminhão dele, um Accelo 915, que será usado para ajudar em uma das induções. Nós fizemos uma Vakinha Online, e o dinheiro será todo revertido para custear este tratamento”, conta Luana.
Rifas e doações podem ser realizadas via pix, pelo número (41) 99258-1771 (Paulo Fernando Marinke). A rifa também está à venda em alguns pontos comerciais da cidade. Mais informações sobre doações e a venda do caminhão pelo mesmo telefone. Link para doações via Vakinha http://vaka.me/2646443.