Sabado às 23 de Novembro de 2024 às 05:02:35
Geral

Campo-larguenses se despedem de Antônio Braga Neto

Além da paixão pela música, Antônio também era apaixonado pela Aeronáutica.

Campo-larguenses se despedem de Antônio Braga Neto

Na última sexta-feira (04), os campo-larguenses receberam com tristeza a notícia do falecimento do empresário Antônio Braga Neto, aos 87 anos. Ele por mais de 30 anos foi sócio da tradicional loja Braga e Cia, no Centro, junto com seu pai e irmãos, loja que vendia especialmente eletrodomésticos e móveis.

Antônio nasceu em Campo Largo em 09 de novembro de 1934 e foi morar em Curitiba aos 07 anos. “Nós casamos em 1959 e retornamos para morar em Campo Largo aproximadamente em 1960, onde construímos nossa família. Tivemos duas filhas, a Mirian Braga Zotto e a Rosane Braga. Temos um neto e uma bisneta”, relembra a esposa de seu Antônio, Zélia Zandoná Braga. Eles foram casados por 63 anos.

“Ele era um homem bastante inteligente e reservado, um excelente pai, marido e tinha muitos amigos. Gostava muito de música. Sua avó era professora de piano, então desde a infância começou a se interessar. Tocava vários instrumentos e tinha uma audição muito apurada, por isso ‘tirava as músicas de ouvido’, só precisava ouvir e já começava a tocar. Ele era uma pessoa eclética quanto ao gosto da música, mas gostava bastante de jazz, bossa nova e samba. Esse era um hobby que ele gostava muito. Infelizmente, há alguns anos ele perdeu a audição e não pode continuar”, conta dona Zélia.

Além da paixão pela música, Antônio também era apaixonado pela Aeronáutica. Conforme contou dona Zélia, o interesse surgiu ainda quando criança, pois seu Antônio tinha um tio que era piloto de avião comercial. “Dedicou-se, aprendeu a pilotar e formou muitos pilotos no Aeroclube de Curitiba. Tinha habilidades em pilotar aeroplano, ultraleve e planador. Era frequentador de aeroportos de Campo Largo e região, então sempre teve grandes amigos neste meio”, diz.

Ele chegou a trabalhar na Casa da Cultura de Campo Largo também. Dedicava-se à computação e realizar pesquisas na internet, as quais gostava muito de ler.
Há alguns anos havia sido diagnosticado com Mal de Parkinson e acabou falecendo na última sexta-feira (04) por conta do avanço da doença e de enfisema pulmonar. Seu Antônio foi velado na Capela Municipal e sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, em Curitiba.