“Não vou tolerar baderna politiqueira. Isso foi política, não teve nada de manifestação para o comércio. Para nós é uma honra poder defender eles. Sou comerciante como outros nesta Casa e
“Não vou tolerar baderna politiqueira. Isso foi política, não teve nada de manifestação para o comércio. Para nós é uma honra poder defender eles. Sou comerciante como outros nesta Casa e sei os problemas que eles estão tendo. Agora vir fazer sensacionalismo em cima dos vereadores, enquanto eu for presidente, jamais vou deixar fazer”, declara o presidente da Câmara Municipal, Pedro Barausse, à Folha.
Ele explica que o projeto de Lei em discussão não poderia ser aprovado na Câmara, pois é inconstitucional. Detalha que jamais chamaria os empresários de baderneiros, mas isso foi especificamente para três pessoas que estariam organizando esse movimento, que pare ele tem intenção política e estavam querendo se aproveitar da situação.
“Estão levantando assuntos sem cabimento, querendo jogar o povo contra a Câmara de Vereadores. Nós estamos aqui abertos para conversar educadamente”, disse, informando que na quinta-feira terá reunião com um grupo de comerciantes que está agindo de forma organizada e será recebido. Pedro comentou que tem conversado com a Acicla, a qual considerou que “tem uma inteligência fora do comum”, junto com o prefeito municipal e que a Casa é do povo e está sempre aberta.
Também citou que foi criada uma situação polêmica porque “uma assessora na Casa colocou o povo contra os vereadores, dizendo que eram contra o comércio e estimulou a manifestação na Câmara; manifestação que não precisava ter acontecido”. Já está recebendo do departamento jurídico da Câmara o que poderá ser feito, porque na opinião dele ela feriu a Lei e quer tomar uma posição se assim for possível. “Porque também falou coisas que não poderia sobre o departamento jurídico da Câmara, insinuando situações não verídicas. Temos também vários prints dela incentivando a população contra os vereadores”.
Por fim, o presidente da Câmara disse: “Pode enfatizar bem que a Câmara e o vereadores jamais estarão contra os comerciantes. Fomos contra um ato politiqueiro. Inventaram um ato ilegal e na minha opinião imoral também. Ninguém aqui é contra o comércio de Campo Largo”.