A nova lei foi comemorada pelo Núcleo de Academias da Acicla especialmente pela questão da garantia e promoção da saúde e bem-estar dos campo-larguenses; ajustes ainda estão sendo realizados entre o Nú
Na última terça-feira (03), foi promulgada pelo presidente da Câmara dos Vereadores, Pedro Alberto Barausse, o projeto que passa a considerar a atividade física e o exercício físico como essencial em Campo Largo, mesmo em tempos de pandemia. Assim, mesmo diante dos decretos, as academias, independente do porte, poderão funcionar dentro das normativas.
De acordo com Marcelo Weber, vice coordenador do Núcleo de Academias da Acicla, esse projeto já vem sendo discutido desde o ano passado na Casa Legislativa e, inclusive já havia sido aprovado. “Trata-se do Projeto de Lei 79/2020, que já havia sido apresentado pela gestão passada, sendo assinado em conjunto pelos vereadores. Quando foi votado, o projeto foi aprovado pela Câmara, mas ao ser sancionado pelo prefeito, acabou sendo vetado. Com isso, ele voltou para a Casa Legislativa e os vereadores realizaram uma nova discussão e um novo voto nesta semana, quando então promulgaram a lei, sob autoridade do presidente Pedro Barausse.”
Marcelo conta que esse projeto já estava na fila para ser votado e promulgado antes mesmo de acabarem sendo divulgadas as novas medidas de enfrentamento da Covid-19 em todo o Paraná, e Campo Largo seguir o decreto estadual, que prevê o fechamento das academias. “Foi uma coincidência de datas apenas, pois este projeto já iria ser votado com ou sem o lockdown, durante a sessão da Câmara dos Vereadores”, acrescenta.
Ainda assim, academias que resolveram abrir as portas nesta quarta-feira (03) foram orientadas a fechar as portas, pois há uma divergência no entendimento da lei. “Existe sim uma divergência na interpretação do texto entre as autoridades municipais e o Núcleo de Academias da Acicla. Porém, ressalto que já estão sendo realizadas reuniões com as autoridades municipais para sanar todas essas divergências existentes”, diz.
Fato a comemorar
Marcelo comenta que a lei foi comemorada pela questão da promoção de saúde e bem-estar para a população campo-larguense. “As academias não são um espaço somente estético, pelo contrário, primeiramente promovem a saúde e qualidade de vida dos seus frequentadores. Temos centenas de histórias de superação de pessoas que ficaram com sequelas da Covid-19 graças aos exercícios físicos orientados pelos profissionais que se encontram nesses espaços. Esse é o nosso propósito principal. Entendemos a seriedade e delicadeza do momento que a sociedade está passando e, nós, educadores físicos, como profissionais da área da Saúde, também queremos promover Saúde e tornar as pessoas mais saudáveis”, ressalta.
Ele disse ainda que essa é uma forma de evitar que as pessoas que gostam de se exercitar circulem pela cidade e pelos parques, além de afirmar que as academias seguem um rígido decreto específico para seu funcionamento, para evitar que quaisquer contaminações possam acontecer dentro do espaço.