Reunindo pessoas de grupos e instituições engajadas no ativismo pela cultura de paz, tive o prazer de organizar e conduzir na manhã do último dia 4, uma sexta-feira.
Reunindo pessoas de grupos e instituições engajadas no ativismo pela cultura de paz, tive o prazer de organizar e conduzir na manhã do último dia 4, uma sexta-feira, a audiência pública virtual que debateu o projeto de Lei 480/2020, de autoria do senador Flávio Arns, que prevê a criação da Campanha “Setembro da Paz”, a ser celebrada anualmente em todo o território nacional no mês de setembro, com o objetivo de incentivar ações voltadas à promoção da paz e ao combate à violência.
A Campanha deverá integrar o Calendário Oficial de Eventos em âmbito nacional e ter como símbolo um laço na cor branca. Conseguimos reunir pessoas de renome nacional voltadas para a cultura e o discurso da paz. Fiquei extremamente feliz em poder contribuir com o debate em um tempo em que o discurso de ódio toma conta da sociedade, especialmente no ambiente virtual.
A audiência foi realizada a partir de uma parceria do Poder Legislativo, do autor e do Instituto Galileo Galilei. A proposta, que atualmente está na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, teve as discussões iniciadas em Curitiba, como lembrou o senador Flávio Arns, na abertura da audiência e, segundo ele, está em consonância com o que preconiza a UNESCO.
Em sua fala, o senador nos deixou a seguinte lição: “Paz é fruto da justiça, realização e concretização da vida, direitos humanos, solidariedade, meio ambiente. Nós queremos que as pessoas tenham direito à renda, ao pleno emprego, à educação para todos. Isso é justiça e a paz é fruto de tudo isso”. Em linhas gerais, os pronunciamentos dos nossos convidados reforçaram que a Paz vem de atitudes pessoais e ações públicas práticas.
Devo aqui agradecer ao fundador e presidente do Instituto Galileo Galilei (IGG), Rafael Cury, que me trouxe a proposta de realização da audiência pública e mobilizou os participantes da nossa “mesa” virtual, organizada pela plataforma Zoom e transmitida pela TV Assembleia e redes sociais do legislativo paranaense.
Participaram da audiência pública os atores Carlos Vereza e Lúcia Veríssimo; o representante da Secretaria Estadual da Justiça, Família e Trabalho, Tadeu Átila Mendes; o jornalista Waurides Brevilheri Júnior; o presidente da Associação Brasileira dos Canais Comunitários, Fernando Mauro Trezza; o diretor-presidente do Grupo Educacional Uninter, Wilson Picler; o ativista e motivador da paz na ONU, escritor César Romão; diretor regional da Legião da Boa Vontade (LBV), Carlos Eduardo de Melo; a antropóloga e escritora Cloris Adriana Rojo; o grande mestre da Ordem Rosa Cruz, Frater Hélio de Moraes; o coordenador da ONG Movpaz, Clovis Nunes. Também participou do debate a idealizadora no Brasil da caminhada «Mulheres Pela Paz», Consuelo Cornelsen.
Agradeço ainda à jornalista Cláudia Ribeiro pelo registro feito no site da Assembleia Legislativa do Paraná, do qual extraí alguns trechos para este artigo.
*Rubens Recalcatti é deputado estadual pelo PSD
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