O governo estadual confirmou há poucos dias a construção de quatro novas Cadeias Públicas em Foz do Iguaçu, Londrina, Ponta Grossa e Guaíra, acrescentando 3.000 vagas ao sistema prisional paranaense.
O governo estadual confirmou há poucos dias a construção de quatro novas Cadeias Públicas em Foz do Iguaçu, Londrina, Ponta Grossa e Guaíra, acrescentando 3.000 vagas ao sistema prisional paranaense. No início do mês, anunciou novos concursos para 2.400 vagas na Polícia Militar e 400 na Polícia Civil.
As duas notícias demonstram que a atual administração adotou a segurança pública como prioridade. Certamente que ambas as medidas são insuficientes para suprir as necessidades deixadas ao longo das últimas décadas. Afora uma unidade em Pato Branco, não se construía cadeia há mais de 10 anos no estado.
O concurso a ser aberto para a Polícia Civil também está longe de cobrir a defasagem hoje verificada. Mas tenho ciência de que é impossível, em apenas nove meses de governo, dar todas as soluções necessárias para a segurança pública. Por isso, tenho a confiança de que muito ainda poderá ser feito nos próximos três anos pelo governo.
Na Região Metropolitana de Curitiba, também há novidades. Iniciado ainda no governo anterior, o projeto das Delegacias Cidadãs vai ganhar três novas unidades na RMC: em setembro, começaram as obras em Araucária e Colombo, que se somam à de Almirante Tamandaré que já se encontra em construção.
No ano passado, foram inauguradas as Delegacias Cidadãs em Fazenda Rio Grande e Pinhais. O plano é construir outra também em São José dos Pinhais. No Litoral, existe uma unidade em Matinhos e duas em construção em Paranaguá e Guaratuba. O interior deve ganhar unidades em Cascavel e Londrina.
Os recursos são do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e cada unidade custa de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões. As delegacias em construção são do padrão II e possuem 1.290,35 metros quadrados. Edificados em dois pavimentos, os prédios são dotados com salas para atendimentos especiais.
Crianças, idosos, mulheres, entre outras vítimas, são recebidas de forma diferenciada e longe do público em geral, evitando constrangimentos, ameaças ou mesmo vergonha de fazer uma denúncia. Os policiais ganham mais conforto com ambientes propícios para realizar um trabalho humanizado.
A futura Delegacia do Alto Maracanã, de Colombo, substituirá a estrutura que funciona em prédio alugado, provocando economia de quase R$ 10 mil mensais. Em Almirante Tamandaré, a nova Delegacia é comemorada porque vai desativar a antiga sede construída em 1937. E, em Araucária, a nova delegacia terá estrutura física quatro vezes maior do que a atual.
*Rubens Recalcatti é Deputado Estadual pelo PSD
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