Na última segunda-feira, o ministro responsável pela pasta de Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apresentou o seu primeiro Projeto de Lei
Na última segunda-feira, o ministro responsável pela pasta de Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apresentou o seu primeiro Projeto de Lei - na posição em que ocupa, entrando assim de vez no cenário político. O seu Pacote Anticrime traz 14 medidas para mudar as leis brasileiras e punir com maior vigor os condenados.
Segundo o próprio ministro, o projeto é bastante simples de ser entendido e traz mudanças significativas. Moro preferiu atuar em três frentes: anticorrupção, crime organizado e crimes violentos - que é o que mais atinge o país como um todo hoje e que segundo ele estão muitas vezes relacionados entre si.
Para crimes contra a administração pública, por exemplo, a proposta apresentada diz que uma pessoa condenada por crimes como corrupção passiva, ativa e peculato cumpririam em regime fechado. Na legislação em vigor hoje, o regime fechado é aplicado somente para condenações acima de oito anos. Também constará na Lei a prisão após condenação em segunda instância.
Em crimes hediondos com morte, o condenado só poderia progredir de regime - do fechado para o semi-aberto - após o cumprimento de três quintos do total da pena, não mais dois quintos, como é hoje. Para o crime organizado, um dos trechos do texto traz que o integrante que for condenado por pertencer a alguma organização criminosa estiver portando armas iniciará o cumprimento da pena dentro de um presídio de segurança máxima e três anos em presídio federal. Vale a leitura do projeto completo, que está disponível facilmente na internet.
Na tarde desta quarta-feira (06), Moro se reuniu com deputados e governadores para apresentar oficialmente e discutir possíveis mudanças que seriam feitas. Algumas mudanças já foram confirmadas na manhã desta quinta-feira (07), o que tem mostrado que Moro é flexível e que busca mudanças, não apenas ‘fazer nome’ com um projeto de lei polêmico. Moro mostra saber muito bem o que está fazendo e utiliza dos seus plenos poderes para tentar mudar os rumos do combate à violência no Brasil.
Com frequência, acabamos tendo que noticiar ‘n’ crimes que acontecem em nossa cidade, ouvimos e compartilhamos dos sentimentos de indignação do cidadão e também dos profissionais da área, que muitas vezes se encontram de mãos atadas para combater o crime. Esse pode ser o início da era que tanto sonhamos: das leis que de fato combatem o crime. Esse é só o pontapé inicial de quatro anos que prometem ser intensos. Agora falta o projeto ser discutido nas comissões, aprovado, sancionado, e a parte mais complicada de todas: ser aplicado e mostrar resultados positivos. Enquanto isso não acontece, ficamos na torcida para que tenhamos mais segurança o mais breve possível.
Na última segunda-feira, o ministro responsável pela pasta de Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apresentou o seu primeiro Projeto de Lei - na posição em que ocupa, entrando assim de vez no cenário político. O seu Pacote Anticrime traz 14 medidas para mudar as leis brasileiras e punir com maior vigor os condenados.
Segundo o próprio ministro, o projeto é bastante simples de ser entendido e traz mudanças significativas. Moro preferiu atuar em três frentes: anticorrupção, crime organizado e crimes violentos - que é o que mais atinge o país como um todo hoje e que segundo ele estão muitas vezes relacionados entre si.
Para crimes contra a administração pública, por exemplo, a proposta apresentada diz que uma pessoa condenada por crimes como corrupção passiva, ativa e peculato cumpririam em regime fechado. Na legislação em vigor hoje, o regime fechado é aplicado somente para condenações acima de oito anos. Também constará na Lei a prisão após condenação em segunda instância.
Em crimes hediondos com morte, o condenado só poderia progredir de regime - do fechado para o semi-aberto - após o cumprimento de três quintos do total da pena, não mais dois quintos, como é hoje. Para o crime organizado, um dos trechos do texto traz que o integrante que for condenado por pertencer a alguma organização criminosa estiver portando armas iniciará o cumprimento da pena dentro de um presídio de segurança máxima e três anos em presídio federal. Vale a leitura do projeto completo, que está disponível facilmente na internet.
Na tarde desta quarta-feira (06), Moro se reuniu com deputados e governadores para apresentar oficialmente e discutir possíveis mudanças que seriam feitas. Algumas mudanças já foram confirmadas na manhã desta quinta-feira (07), o que tem mostrado que Moro é flexível e que busca mudanças, não apenas ‘fazer nome’ com um projeto de lei polêmico. Moro mostra saber muito bem o que está fazendo e utiliza dos seus plenos poderes para tentar mudar os rumos do combate à violência no Brasil.
Com frequência, acabamos tendo que noticiar ‘n’ crimes que acontecem em nossa cidade, ouvimos e compartilhamos dos sentimentos de indignação do cidadão e também dos profissionais da área, que muitas vezes se encontram de mãos atadas para combater o crime. Esse pode ser o início da era que tanto sonhamos: das leis que de fato combatem o crime. Esse é só o pontapé inicial de quatro anos que prometem ser intensos. Agora falta o projeto ser discutido nas comissões, aprovado, sancionado, e a parte mais complicada de todas: ser aplicado e mostrar resultados positivos. Enquanto isso não acontece, ficamos na torcida para que tenhamos mais segurança o mais breve possível.