Durante a manhã da última sexta-feira (04), policiais civis de Campo Largo prenderam um homem de 39 anos de idade pelo crime de receptação qualificada. Foram encontrados com o suspeito vários televisores, computadores e videogames. Todos de origem duvidosa, provavelmente furtados ou roubados na cidade de Campo Largo.

A investigação da Polícia Civil se deu quando os policiais receberam denúncias de que o suspeito, apesar de morar na cidade de Curitiba, seria um dos maiores receptadores de eletrônicos furtados ou roubados da cidade de Campo Largo.

Dando início ao trabalho investigativo, foi constatado que o suspeito, A.T.P., possuía uma conta virtual no site de compras online de nome OLX, onde vendia os produtos furtados a terceiros de boa fé. Em posse dessas informações, foi solicitado ao poder judiciário de Campo Largo Mandado de Busca e Apreensão na residência do suspeito, que fica na Rua Maxiliano Boscardin, no bairro Fazendinha em Curitiba.

Na residência foram encontrados vários eletrônicos, todos anunciados para venda pela internet. Após a prisão dele, foi verificado pela Polícia Civil que ele possui o contato de vários suspeitos conhecidos da região de Campo Largo, de praticar furtos e roubos na cidade, para tratarem da compra e venda dos produtos subtraídos, fato este que será investigado na sequência pelos policiais.

“Para que se diminua os índices de furto e roubo na cidade, é preciso investir no combate à figura do receptador, pois sem ele o assaltante perde o motivo e o estímulo para praticar o assalto”, afirmou Cassiano Aufiero, delegado chefe da 3ª DRP - Delegacia Regional de Campo Largo.

A Polícia Civil recuperou ainda no final da operação policial mais um televisor que já havia sido vendido há algumas semanas atrás por ele para um terceiro de boa fé, morador da cidade de Almirante Tamandaré.

Ele foi trazido para a Delegacia de Campo Largo, depois de ser autuado por Receptação Qualificada, foi liberado na Audiência de Custódia no Fórum, mas continuará respondendo judicialmente, em liberdade. As famílias atingidas por essa avalanche de arrombamentos e roubos devem procurar a DRP para verificar se tem algum produto que seja seu, de preferência com Boletim de Ocorrência e notas em mãos.