01/02/2016
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) decretou oficialmente a desativação da Bacia do Rio Itaqui como manancial de abastecimento público de Campo Largo – desde o início de 2016, um novo sistema já passou a operar a partir da represa do Rio Verde. Agora resta apenas um passo para a criação do Distrito Industrial na região da Bacia: a desafetação da área pelo governo do Estado.
“Desde 2014, o prefeito Affonso e eu temos nos reunido com representantes do Estado para intermediar cada etapa. Agora podemos dizer que falta muito pouco para conquistarmos nosso tão sonhado Distrito Industrial de Campo Largo. Uma conquista histórica, fruto de muito trabalho, coragem e vontade política”, afirma o deputado estadual Alexandre Guimarães (PSC), que tem feito a ponte com os órgãos estaduais com a ajuda do assessor da presidência da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Udo Schmidt.
Para o prefeito Affonso Portugal Guimarães, ter um Distrito Industrial significa garantir desenvolvimento. “Foram muitos obstáculos, muita burocracia, muita gente desacreditando, mas os resultados serão de grande impacto para a economia campo-larguense. E nós não desistimos quando fica difícil, pelo contrário, reinventamos. Vamos fazer história e elevar Campo Largo a um novo patamar. Isso não tem preço”, ressalta.
Entenda o processo
A região da Bacia do Itaqui foi escolhida para abrigar o Distrito Industrial de Campo Largo pela amplitude e facilidade de implementação de indústrias, além de estar operando um modelo de captação de água que poderia ser substituído por outro melhor. Com este cenário, o prefeito Affonso e o então secretário de Governo, Alexandre Guimarães, solicitaram ao Estado os processos de desativação e desafetação.
Para desativar a Bacia, a Sanepar transpôs o sistema de captação de água para a represa do Rio Verde. As obras foram concluídas e aprovadas em dezembro de 2015 e o novo sistema já está em operação.
A desafetação é o último passo para que a área da Bacia do Itaqui seja de controle e competência apenas do município, não mais do Estado. Ela é concluída com a aprovação de diversos órgãos estaduais e, por fim, do próprio governador. A partir dessa liberação, que tem sido intermediada pelo prefeito, pelo deputado e por Udo Schmidt, a Prefeitura pode dar início ao projeto do Distrito.