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Política

Crise econômica continua sendo uma ?marolinha??

Crise econômica continua sendo uma ?marolinha??

15/06/2015

O ex-presidente Lula disse em 2008, que a crise econômica mundial chegaria ao Brasil, se chegasse, como uma “marolinha”. De lá pra cá, o País nunca se recuperou dos efeitos daquela “marolinha”, a inflação continuou crescendo, ano a ano, e a situação econômica foi se deteriorando até chegarmos onde chegamos, milhares de trabalhadores em férias coletivas (só no ramo automotivo são mais de 30 mil), demissões, o crescimento do PIB perto do negativo, o mercado quase parado.
Nesta semana, a presidente Dilma disse, na Bélgica, que a inflação, que já atinge 8,47% ao mês, a maior desde 2003, é atípica e que será derrubada rapidamente. Não é de hoje que o Governo Federal enfrenta as adversidades com piadas grotescas como estas, que em nada contribuem para a solução dos problemas, porque não toma providências sérias, para isso, como a redução drástica dos gastos públicos. Gastos esses, em sua maioria, para a Folha de Pagamentos inchada com mais de 100 mil cargos de confiança, onde a maioria dos comissionados são companheiros de partido e indicados pelos políticos da Base Aliada.
Ainda não se viu, por parte do Governo Federal, nenhum sinal de que os quase 40 ministérios, a grande maioria desnecessária, terá qualquer corte. O Planalto continua gastando o dinheiro do povo, como se esses recursos fossem infinitos. Não são. Vai chegar a hora (se não já chegou), em que o Governo não terá dinheiro nem sequer para pagar a Folha, muito menos para os programas sociais como o Bolsa Família. Aliás, desde o final do ano passado os bancos oficiais vêm bancando o pagamento dessas despesas, e só depois os recursos são repostos, como se o Governo tivesse um Cheque Especial, sem limite. A manobra, proibida pela Lei de Reponsabilidades Fiscais, parece que já está institucionalizada, já se tornou “legal”.
Enquanrto o Planalto continua “surfando” na “marolinha”, a Economia do País se desmancha. Hoje, o Governo começa a privatizar o resto, que ainda não foi privatizado, mordendo a própria língua, pois sempre acusou seus opositores de serem privatistas. Esta, talvez, seja a última oportunidade de se conseguir um pouco de dinheiro, para fazer frente às despesas fixas. Daqui para a frente dona Dilma não terá mais nenhuma opção, senão atrasar os salários e rezar para que entre mais algum dinheirinho extra no caixa do Tesouro, ou terá que mandar a metade do seu “Exército” de “colaboradores”  para casa, sem direito nem mesmo ao auxílio do Bolsa Família.