21/09/2014
Alexandre Guimarães quer ser o deputado de Campo Largo
21/09/2014
Dentista com 18 anos de profissão, Alexandre Guimarães é o candidato campo-larguense do PSC, Partido Social Cristão, para deputado estadual. Seu número é 20.120.
Seu partido, aliado ao governador Beto Richa, pode fazer a maior bancada de deputados estaduais no Paraná, nestas eleições, por ter um grande puxador de votos, o candidato Ratinho Junior. Alexandre acredita que fará parte desta bancada, que poderá chegar a 11 ou 12 deputados. “Quero estar entre os seis primeiros, os seis mais votados”, disse ele na entrevista à Folha de Campo Largo.
De família tradicional na política campo-larguense, Alexandre é filho do atual prefeito Affonso Portugal Guimarães (PT). Desde menino, acompanha a trajetória do pai, médico pediatra que está em sua terceira administração no Município. “Aprendi cedo a arte da política, e dos filhos do doutor Affonso, só eu tenho a vontade e a vocação para a política e a Administração Pública”, explica.
Alexandre criou e foi o coordenador do projeto Doutor Dentão, uma inovação do governo Affonso Guimarães, no segundo mandato, e que chegou a atender 17 mil crianças em apenas um ano. Foi secretário de Governo, trabalhou pela Regularização Fundiária Urbana, no Município e criou a Secretaria Sobre Drogas. Espera ser o escolhido pelos eleitores, pois se considera entre os mais comprometidos com o Município.
Lembra, o candidato, que Campo Largo é uma das cidades que mais gera riquezas no Paraná, e que precisa restabelecer o seu poder político junto ao Governo do Estado. Quer trabalhar para ampliar a vocação do Município como polo de desenvolvimento econômico e de geração de empregos.
Segundo ele, Campo Largo tem a chance de, com o PSC, fazer a maior bancada de deputados estaduais do Paraná. “Somos o 15º maior colégio eleitoral do Estado e precisamos assumir esta posição na Assembleia Legislativa”, disse ele.
Alexandre disse que vai trabalhar, na Assembléia, para promover melhorias na qualidade da Saúde Pública, na Educação e na Segurança e que quer ver o Paraná avançar, com a força de Campo Largo.
Lembra que todas as cidades enfrentam dificuldades, porque tudo é municipalizado e a riqueza vai para a União, voltando em menor medida. Disse que a ausência de um deputado campo-larguense na Assembleia Legislativa é um dos motivos para o Município ter prejuízos e não avançar, como deveria, no desenvolvimento econômico. Destaca, como exemplo, a perda de uma grande empresa, que deveria ser instalada em Campo Largo, com geração de cerca de dois mil postos de trabalho, e acabou indo para São José dos Pinhais, pela interferência dos deputados daquela cidade junto ao Governo do Estado. “Isso me marcou muito”, disse ele.
“Com um deputado na Assembleia Legislativa – disse Alexandre – vamos poder exigir, para Campo Largo, recursos e obras importantes. Não vamos mais precisar pedir, vamos ter força para exigir”, disse ele, destacando problemas como a desafetação da bacia do Itaqui para a criação do Parque Industrial de Campo Largo. “Vou lutar para ser o deputado de Campo Largo. Não podemos perder essa oportunidade, nossa cidade é a bola da vez”, disse ele.
A questão das APAs é uma das prioridades para Alexandre. Ele acredita que com a força de um mandato, na Assembleia Legislativa, é possível apressar as decisões sobre a desafetação da APA do Itaqui, abrindo a possibilidade de implantação do Distrito Industrial, na região do Salgadinho/Fazendinha. “Temos que ter representantes de Campo Largo no comitê gestor das nossas bacias, temos que ter autonomia para gerir nosso próprio quintal”, explicou.
Dois outros assuntos que vão demandar prioridade do deputado campo-larguense, segundo ele, é a concessão da Sanepar, que está vencida, e a negociação para que a Cocel assuma integralmente a subestação de energia, hoje administrada pela Copel.
Lembrou, Alexandre, que Campo Largo já é pólo de Saúde, do qual 40 municípios são dependentes e que essa liderança poder crescer ainda mais.
Na questão do lixo, defende como solução um consórcio intermunicipal, para implantação de uma Usina de Tratamento de Lixo, com tecnologia europeia de última geração. “Podemos ser o polo, com os municípios de Contenda, Palmeira, Balsa Nova, Campo Magro e Araucária. Essa usina tem sustentabilidade garantida, com tratamento de resíduos com tecnologia limpa, sem chorume, sem resíduo tóxico e que tem como um dos resultados a geração de energia, e que se pagará fácil e rapidamente”, disse.
Alexandre chamou a atenção para outro problema, que como deputado poderá ajudar na solução. Trata-se da regularização fundiária. Disse que pelo menos um terço das áreas das cidades da Região Metropolitana de Curitiba têm problemas fundiários. “Essas famílias precisam ser tratadas com cuidado e atenção do Poder Público. Muitas das áreas podem ser regularizadas e, onde não for possível, as famílias precisam ser transferidas para projetos de habitação em área seguras”, explicou.