17/08/2014

Por: Danielli Artigas de Oliveira

Estão na campanha a deputado estadual sete candidatos de Campo Largo. Seis deles participaram da sabatina promovida pela Associação dos Amigos e Empresários do Itaqui em sua sede na terça-feira (12). Estiveram presentes os candidatos Alexandre Kuster Guimarães (PSC), Fernanda do Nelsão (SDD), Maurício Rivabem (PTN), Mario Rogiski (PMDB), Sandro Bueno (PPS) e Udo Schmidt (PSDB). Não compareceu o candidato Edemilson Fernando Vidal (PSDC).

A sabatina foi conduzida pelo empresário Juarez Butture. Os candidatos se posicionaram por ordem de sorteio, tiveram dois minutos para apresentação pessoal e três minutos para cada resposta. Todos defenderam a importância de votar em um político da cidade para a representação estadual, independente de qual seja o candidato, mas que seja local. Argumentaram que até mesmo cidades menores têm representantes e Campo Largo há 24 anos não elege um deputado da cidade, por isso a importância dessa campanha da Acicla. Abaixo, segue as perguntas realizadas na sabatina.

Por que você é candidato a deputado estadual por Campo Largo e para Campo Largo?
Mário Rogiski comentou que não aceitou que houvesse negociação com outros partidos e o PMDB quis um candidato local. Para ele, os primeiros nomes do partido para concorrerem seriam Edson Basso e Christiane Pianaro, mas que por outros motivos o partido o escolheu.

Sandro Bueno disse que queria provar para si mesmo que Campo Largo precisa de representante. Ele acredita que tem que ir à luta para fazer a diferença e quer mostrar que tem potencial, que está de braços abertos.

Maurício Rivabem comentou que na eleição passada já iniciou um trabalho, levantou as necessidades do município conversando com empresários. Ele vê a necessidade de ter representante estadual devido a muitos entraves a resolver, como a PR423, por exemplo. Não tem representante no Estado para abrir as portas para melhorias nos municípios. Segundo ele, existem grandes deputados, mas que são grandes para os municípios deles, não trazem nada para Campo Largo e não ouvem os campo-larguenses. Como empresário, ele diz que vive esta necessidade. Afirmou que com 15 mil votos pode se eleger.

Fernanda do Nelsão disse que além de ter competência é preciso ter atitude e coragem. Acredita que por isso foi chamada a ser candidata. Como vereadora sente no dia-a-dia a importância de representante no Estado. Citou que Campo Largo perdeu empresas por não ter um deputado que defenda a cidade. Ela quer levar a demanda dos campo-larguenses ao Governo do Estado e pediu para que votem em candidatos da cidade. “O momento é agora”, afirma, completando que é candidata por amor à cidade.

Alexandre Guimarães informou que Campo Largo está entre os 20 municípios com maior número de habitantes, é o 15º colégio eleitoral do Estado e tem potencial de eleger um deputado estadual.

Comentou que Campo Largo inaugurou recentemente o maior hospital da América Latina e as pessoas estão procurando saúde aqui. Segundo ele, sua candidatura é multipartidária e que em primeiro lugar vem o interesse da cidade. Ele quer restabelecer a força política junto ao Estado para fazer a cidade e o Paraná avançarem. “A cidade precisa voltar a ter importância no Estado”, enfatiza. Sua candidatura foi construída há mais de um ano e montou estratégia para restabelecer força política e quer inserir a cidade nos projetos do PSC. “A hora é agora de apostar em quem tem chance real de eleição”, diz.
Udo Schmidt diz que os anos de experiência na Prefeitura Municipal e na Cocel permitiram que ele conhecesse a cidade e os anseios do povo. Com o cargo de assessor na Assembleia Legislativa pode perceber o que não precisa ser como é feito hoje e a importância de ter alguém cuidando da cidade, resolvendo problemas e que o deputado pode interferir em muitas ações. “Um deputado que trabalha pela cidade vai mudar a realidade da cidade”, afirma. Enfatizou que está preparado para representar os interesses da população de Campo Largo e que vai fazer campanha apenas na cidade, pois, caso contrário, seu discurso de trabalhar pela cidade seria em vão.

Você conhece a estrutura de que dispõe um deputado estadual para exercer sua função?
Todos responderem conhecer a estrutura, que é preciso propor decretos e emendas, fiscalizar o governo e obras, trazer benefícios para Campo Largo e saber usar a estrutura para o bem do povo. Maurício destacou que um deputado estadual também é importante porque tem mais representatividade a nível federal para resolver muitos problemas.

Entre as propostas, Alexandre comentou que Campo Largo é o único município no Estado que tem uma Secretaria de Política Sobre Drogas e quer que isso seja referência para outras cidades, porque no assunto drogas não existe fronteiras.

Udo detalhou que um deputado pode contratar cerca de 20 assessores para auxiliar nos trabalhos, com máximo de R$ 70 mil de folha de pagamento. Explicou que na Assembleia Legislativa tem mais de 20 comissões permanentes para que os projetos de Lei sejam analisados e encaminhados para ver se não há nenhum conflito. Isso permite que o projeto seja corrigido para se tornar uma Lei.