16/08/2013
Luiz Rossatto irá até ao TSE para defender o seu mandato
16/08/2013
“Estou tranquilo, consciente de que a verdade e a Justiça estão do meu lado e, se preciso for, vou até ao TSE, para defender o mandato que o povo me confiou”. Esse foi o desabafo do vereador campo-larguense Luiz Rossatto (PDT), eleito em 2012 com a quarta maior votação, 1.395 votos, e que enfrenta um processo na Justiça Eleitoral, aberto por um companheiro de partido, o qual o acusa de abuso do poder econômico e que quer a sua cadeira na Câmara Municipal.
“Não vou abrir mão de lutar, já fui à Justiça e provei que todas as acusações contra a minha pessoa são falsas, e que o meu suplente só quer o poder, a qualquer custo. Sempre trabalhei, durante toda a minha vida, em prol das causas sociais, mas durante a campanha não promovi nenhum evento que pudesse ser entendido como abuso de poder econômico. Por isso estou confiante de que será feita justiça”, disse o vereador, em entrevista exclusiva à Folha de Campo Largo.
Voluntário
Natural do Rio Grande do Sul, Rossato, que é empresário do ramo de reflorestamento, e mora em Santa Cruz há nove anos, lembra que trabalha com ações sociais por convicção, sem pensar em política, desde 1975, quando estava na Faculdade. “Trabalhei como voluntário no Rio de Janeiro, no morro de São Carlos, na Bahia, Cascavel no Paraná, Sergipe e, quando me estabeleci no interior do Município, continuei esse trabalho, junto às associações de moradores, igrejas e comunidades carentes. Nunca fiz isso pensando em política, sempre colaborei nos eventos das comunidades”, explicou ele.
Rossatto lembra que se tornou candidato por pressão da própria população do interior do Município, cansada das mentiras e da falta de apoio dos seus representantes. Por isso, acredita ele, recebeu a maior votação da história da região, para um candidato, 600 votos, os quais, somados aos 295 votos no centro e outros votos na periferia, se elegeu em 1.395 votos, a quarta maior votação das eleições de 2012.
O vereador lembra que suas testemunhas no processo são os representantes das comunidades do interior do Município, o padre vigário, o pastor e líderes da comunidade, e não cabos eleitorais. O assunto, segundo ele, está causando mudanças dentro do próprio partido, em nível estadual. Em Setembro deverá ser eleita a Executiva definitiva de Campo Largo, para a qual ele está sendo proposto pelas bases e pela cúpula do partido.
Rossatto acredita em sua vitória nos tribunais, mas alerta que se houver revés vai recorrer ao TRE e, se for necessário, ao TSE, para garantir que os votos dos seus eleitores sejam respeitados.