20/07/2013
Marcelo diz que, hoje, não pensa em ser candidato, mas que, em 2014, se for chamado, não fugirá da luta.
20/07/2013
“Gostaria de apoiar uma pessoa que representasse o nosso grupo, e o nome desta pessoa é Luis Carlos da Silveira Mafra, o Mafrinha, que foi nosso companheiro de chapa, na última eleição, como vice”. A declaração é de Marcelo Puppi, presidente da Comissão de Ética do Democratas no Paraná. Ele foi candidato a prefeito nas últimas eleições e conquistou mais de 17 mil votos, ficando em segundo lugar na disputa.
Marcelo já foi vereador e presidiu a Câmara Municipal, é um político com grande conhecimento e experiência, e disse à Reportagem da Folha de Campo Largo que, se for candidato a deputado estadual, não pretende ser um candidato que atrapalhe os companheiros. “Por isso a preferência pela indicação de um companheiro como Mafrinha que, segundo ele, tem muito mais condições de que a maioria dos políticos que só se preocupam com o poder, e não com a cidade.
Mudanças
Sobre a sua própria candidatura, Marcelo diz que, hoje, não pensa em ser candidato, mas que, em 2014, se for chamado, não fugirá da luta, embora acredite que é mais saudável se discutir um nome apenas, para o Município.
A decisão sobre quem será candidato e em quais condições, segundo Marcelo, ainda está longe. Ele destaca as possíveis mudanças políticas, que estão em gestação no Congresso Nacional, e que podem mudar as eleições de 2014, talvez incluindo o Voto Distrital ou o fim das coligações partidárias. “Temos que esperar, ver o que eles vão mudar. Não adianta ficarmos discutindo, porque o cenário, hoje, será diferente do cenário de 2014”, explicou Marcelo.
Sobre as prioridades para Campo Largo, Marcelo adiantou que as eleições passadas mostraram algumas coligações que não se sustentaram, e que culminaram com a mudança drástica de secretários, menos de seis meses depois de iniciada a Administração. Com as mudanças que se espera, ele acredita que as coligações poderão nem existir.
Marcelo chama a atenção para a importância de Campo Largo, um dos municípios que mais produz no Paraná e está fora das decisões, não é ouvido quando da destinação de recursos, pela falta de um deputado estadual. “Temos que deixar de receber “presentes” dos governantes e aprendermos a exigir o que é nosso direito, porque hoje contribuímos muito, e temos pouco retorno. Estamos ausentes da discussões e dos debates, no Paraná e no Brasil”, explicou.
Nomes, segundo Marcelo, Campo Largo tem muitos, alguns muito bons, mas segundo ele, é preciso se pensar o que é bom, efetivamente, para o Município, não apenas para os políticos ou os partidos, mas para o Município como um todo, e para a população.