28/12/2012
Prefeito Edson Basso diz que termina o mandato melhor do que quando começou
28/12/2012
“Foi uma experiência muito boa, é uma responsabilidade muito grande ser prefeito de uma cidade como Campo Largo, mas para mim foi como uma escola onde eu aprendi muito, uma espécie de Mestrado, Doutorado em Administração Municipal”, explica o prefeito Edson Basso, que deixa o cargo após oito anos de mandato. Lembra que se tivesse de recomeçar, faria tudo de novo.
Basso, que deixa o Governo Municipal no final de dois mandatos, vai assumir a coordenação política dos dois escritórios do deputado federal João Arruda, em Brasilia e em Curitiba, e vai atender principalmente os prefeitos do Paraná, para agilizar os projetos que demandam acompanhamento em Brasilia. Ele disse que deixa a Prefeitura com a certeza de ter feito o melhor, e cita várias obras públicas, além da atração de indústrias e geração de empregos, como pontos altos do seu Governo.
Nota Sete
O próprio prefeito, disse que se fosse dar uma nota ao seu Governo, entre zero de dez, daria sete. E cita obras como o Hospital Infantil, a instalação do Samu e do Siate, o aumento das equipes e PSF (Programa Saúde da Família), lembrando que Campo Largo é referência em Saúde, a construção de escolas, Centros de Educação Infantil, a instalação do campus do IFPR e a criação da Guarda Municipal, como algumas das suas realizações.
Na área administrativa, Basso cita o ISSO 9001, no Departamento de Compras e a informatização da Prefeitura Municipal, como destaques. Fala também da implantação do Parque Cambui (Parque Newton Puppi), e diz que fez tudo escutando muito a população.
Sobre as críticas à manutenção da cidade (ruas e calçadas com buracos), Basso disse que “o Orçamento é curto, sobra só 10% para custeio, e que não dá para fazer tudo”. E cita obras como o CMEI na Ferraria, que custou R$ 1,3 milhão, quando o IPTU da região não chega a um milhão.
Pavimentação
Basso destaca o novo microrrevestimento, utilizado nos últimos meses para pavimentar as ruas da cidade como uma inovação do seu governo. “Não é asfalto, é uma camada fina que protege o pavimento e tem uma vida útil de sete a oito anos. É muito mais barato do que o asfalto e melhor que o antipó”, explica ele que, se tivesse mais tempo, acredita que estenderia o beneficio a todas as ruas da cidade.
Basso disse que sai realizado com o que pode fazer, principalmente na atração de novas indústrias e na geração de empregos. “São mais de R$ 800 milhões em investimentos, em novas indústrias e na geração de milhares de empregos diretos e indiretos”, destacou.
O prefeito lamenta ter que demitir (e já demitiu), centenas de funcionários dos cargos comissionados, mas garante que não deixou nenhuma conta para trás. “Paguei tudo, inclusive o 13º Salário. Vou deixar obras em andamento, mas com recursos garantidos, em caixa, e devem sobrar pelo menos R$ 1 milhão para a nova administração”, explicou.
Para finalizar, Basso diz que a obra da UPA fica praticamente pronta, para ser equipada e inaugurada em 2013, e a Macrodrenagem do Cambui, obra que tem recursos de R$ 8,5 milhões do Governo Federal, que já foi iniciada. “Esta obra vai resolver os problemas do Cambuí, pelos próximos 40, 50 anos”, explicou.
O prefeito disse que estará em Campo Largo, no dia 1º de Janeiro de 2013, e que vai cumprir o ritual republicano, passando o cargo ao novo prefeito Affonso Guimarães e vai desejar que ele realize um excelente Governo para Campo Largo e para os campo-larguenses.