O clima esquentou para valer durante inauguração da Usina de Mauá, na região de Ortigueira hoje. Gleisi e Beto bateram boca em tom mais do que exaltado durante a cerimônia que terminou agora há pouco. Tudo co
O clima esquentou para valer durante inauguração da Usina de Mauá, na região de Ortigueira hoje. Gleisi e Beto bateram boca em tom mais do que exaltado durante a cerimônia que terminou agora há pouco. Tudo começou com a provocação da ministra chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann, que durante o discurso ergueu o tom e cobrou do governador e do presidente da Copel a adesão à medida da presidente Dilma de renovação dos contratos das hidrelétricas nos novos moldes da União. Gleisi disse: “faço um apelo ao governador e ao presidente para que pensem no bem comum da população brasileira e integrem o plano da presidenta para reduzir a energia para todos”. Bem, deu-se a confusão. Beto Richa assumiu o microfone e não engoliu a provocação. Num tom muito acima do tradicional usado nos discursos o governador disse que as informações do governo federal eram mentirosas e que o Paraná contribui muito para o setor de energia do Brasil. ” Quero restabelecer a verdade. Não tolero contaminação política num assunto tão sério como esse”, disparou Beto, que aproveitou para devolver a provocação sobre outro assunto, os Royalties do petróleo. “Porque beneficiar só 2 ou 3 estados? Temos que reeditar a campanha de Monteiro Lobato O PETRÓLEO É NOSSO! Sem dois pesos e duas medidas. Queremos divisão dos Royalties e tributação da energia produzida em Itaipu aqui no Paraná”, defendeu o governador, de forma muito exaltada.
Ao final numa platéia formada por copelianos e empresários, Beto foi aplaudido. Até o presidente da Itaipu, Jorge Samek ensaiou bater palmas. Gleisi também não passou recibo e depois do quebra pau também cumprimentou Beto.
Fonte: Blog da Joice Hasselmann