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Opinião

Campanha eleitoral entra na reta final

Campanha eleitoral entra na reta final

31/08/2012

Faltam apenas 37 dias para as eleições que vão escolher os novos prefeito e vice, e os 11 vereadores da cidade. A campanha entra, nesse Primeiro de Setembro, na fase decisiva, na reta final.  A disputa pelo voto passa a ser mais forte, o chamado corpo-a-corpo, de bairro em bairro, de casa em casa. Cinco candidatos (um indeferido pelo TSE ainda aguardando julgamento) disputam a vaga de prefeito e outros 180 disputam as 11 cadeiras da Câmara Municipal.

Os partidos e coligações lutam em várias frentes, a distribuição de material de campanha pelos candidatos a vereador e seus cabos-eleitorais, a propaganda nas emissoras de rádio e na Internet e, na Justiça Eleitoral, a guerra para impugnar a candidatura dos adversários ou se livrar das impugnações. Essa guerra ainda vai longe, pode ir até mesmo além da data da eleição, como aconteceu em Balsa Nova, nas últimas eleições e só agora, no final do mandato, houve a decisão no STF e a troca de prefeito.

A disputa é salutar, faz parte do processo, faz parte da Democracia. Mas poderia ser diferente. Poderíamos ter um sistema que resolvesse em instância única, se o candidato pode ou não pode ser votado, pode ou não ser eleito. O eleitor fica, muitas vezes, confuso, sem saber se o candidato que tem a sua simpatia, poderá ou não se eleger, poderá ou não assumir o mandato.

No TSE, muitas candidaturas ainda aguardam o julgamento de recursos, enquanto os candidatos continuam em campanha, mesmo sem saber se terão ou não a homologação da candidatura, pela Justiça Eleitoral. Em Campo Largo,  a guerra entre os candidatos a prefeito parece que está começando. No Cartório Eleitoral foi protocolado, nessa Quarta-feira, pedido de abertura de processo com o objetivo de impugnar a candidatura do vice do PT. A alegação é que o novo vice, indicado pelo partido, não poderia ser candidato por ter concessão de serviço público. A coligação de Udo Schmidt assinou a denúncia. Por outro lado, há informações de que a coligação do PT prepara ação contra a candidatura de Udo Schmidt, por propaganda extemporânea, e contra Marcelo Puppi por conta de possíveis irregularidades de documentos, nas eleições de 2008. A Reportagem da Folha entrou em contato com o Cartório Eleitoral, que só confirmou o processo da coligação de Udo Schmidt, contra o PT.