24/04/2012
Fonte:AEN-PR
	Técnicos do Sistema de Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná estão reunidos nesta segunda-feira (23), em Curitiba, com o coordenador geral de indicadores do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Renato Viotti. O objetivo é discutir as perspectivas de avanço da iniciativa paranaense e as diretrizes do projeto nacional de indicadores – ao qual o sistema do Estado está vinculado.
	
	O Sistema de Indicadores paranaense integra desde novembro de 2011 a rede de indicadores estaduais de ciência e tecnologia. Desenvolvido pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), ele busca criar no Estado um sistema de informações para aperfeiçoar a gestão e a formulação de políticas na área.
	
	A coordenadora do projeto na secretaria, Maria Elizabeth Lunardi, abriu a reunião destacando as características do projeto e a criação da rede de indicadores estaduais de ciência e tecnologia. Ela também falou sobre a edição eletrônica do Boletim Indicadores C,T&I, que relaciona as instituições que captam recursos junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a demografia dos doutores e o perfil da pós-graduação no Paraná, com o número de cursos e alunos titulados.
	
	“Nossa próxima meta é disponibilizar os dispêndios públicos em ciência, tecnologia e inovação, com um relatório dos gastos na área pelo Estado”, disse Maria Elizabeth. O projeto de indicadores estaduais foi incluído no planejamento plurianual do Governo do Estado.
	
	PROJETO NACIONAL – Com mais de 10 anos de experiência na área, Viotti falou sobre as atividades do ministério e as metas do projeto até 2014. Ele destacou a cooperação entre as instituições para estruturar a produção e o aperfeiçoamento de indicadores estaduais de ciência e tecnologia que permitam a comparação com dados de outros estados e países. A ideia é padronizar as informações e ter transparência na metodologia.
	
	“A rede de indicadores estaduais é um projeto prioritário para o ministério. É um dos cinco eixos da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Será a base dos estímulos à inovação do Plano Brasil Maior e da elevação do dispêndio nacional em pesquisa e desenvolvimento”, disse Viotti.
	
	O objetivo, segundo ele, é aumentar a taxa de inovação, aumentar o número de empresas que fazem pesquisa e desenvolvimento e aumentar o número de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq). “As informações devem estar disponíveis, e de forma clara, para que todos tenham conhecimento. Não apenas para o setor governamental, mas também para a iniciativa privada, a mídia e a comunidade cientifica”, afirmou.
 
						  
                         
                             
                         
                             
                                 
                         
                             
     
     
                                             
                                             
                                             
                                             
                                             
                                            