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Paraná

12/04/2012

Cirúrgico, Paraná supera pressão e festeja empate

Paraná

12/04/2012  Fonte: Gazeta do povo

O Paraná foi preciso e conseguiu fazer os gols que garantiram o empate por 2 a 2 com o Ceará ontem, pela Copa do Brasil, em For­­taleza. O time do técnico Ricardinho aguentou a pressão, atacou quando conseguiu e, com passes caprichados, chegou para marcar. No jogo de volta, dia 18, na Vila Capanema, o Tri­­color pode empatar por 0 a 0 ou 1 a 1 que se garante nas oitavas de final.

A igualdade foi considerada uma vitória para os paranistas. “O empate está de bom tamanho para que a gente vá para Curitiba e faça um bom jogo”, comemorou o meia Luisinho. “Nos­­sa equipe teve muita determinação e conseguiu um bom resultado para o jogo de volta. A gente acabou sentindo a falta de ritmo, ainda mais com um clima bastante quente como o de Fortaleza”, analisou Douglas Packer.

O caminho para o placar tão comemorado não foi nada fácil. O Ceará usou o fator campo para sufocar o Paraná. A movimentação rápida pelas pontas e as trocas de passes envolveram a marcação tricolor, que se mostrou perdida.

Somente nos dez primeiros minutos foram quatro chances claras do time da casa, que abriu o placar aos 11 minutos. Em jogada pela meia esquerda, Reina rolou para Felipe Azevedo. De muito longe o atacante chutou de primeira e colocou a bola no ângulo.

A desvantagem fez o time do técnico Ricardinho acordar e explorar os espaços oferecidos. As melhores brechas estavam nas subidas do lateral-direito Apodi, o principal articulador do ataque cearense. Por ali, aos 21 minutos, Douglas Packer recebeu com liberdade e colocou na área para Nilson fuzilar de pé direito.

A igualdade diminuiu o ímpeto do time da casa, que só voltou a levar perigo aos 40 minutos. Logo depois o Paraná deu uma amostra do perigo que eram as suas chegadas esporádicas. Luisinho quase fez de cabeça.

No segundo tempo o jogo seguiu no mesmo ritmo. O Ceará pressionou e obrigou o goleiro Luís Carlos a fazer belas defesas. Mas bastou um descuido para o Paraná ser mortal. Aos 13 minutos Nilson puxou ataque pela esquerda e deu um passe preciso para Luisinho entrar na área e chutar.

Só que de tanto levar sufoco, o empate cearense veio aos 33 minutos na jogada mais manjada. Apodi desceu em velocidade e cruzou para Romário. Ele subiu livre e cabeceou no contrapé de Luís Carlos.

A pressão foi até os 50 minutos. O Paraná mostrou cansaço, mas muito empenho para afastar o perigo.

O jogo

O Ceará pressionou desde o começo, encurralando o Paraná. O time da casa abriu o placar aos 11/1º, mas o Tricolor se aproveitou de cochiladas do adversário para virar – três chutes, dois gols. No abafa e com os paranistas sentindo o cansaço, o Alvinegro empatou no fim.