10/03/2012
Um ar sereno, de quem tem muitas histórias para contar, cabelo grisalho e uma voz suave, que pode ser ouvida durante horas em uma boa conversa.
10/03/2012
Um ar sereno, de quem tem muitas histórias para contar, cabelo grisalho e uma voz suave, que pode ser ouvida durante horas em uma boa conversa. Quando aposentado, resolveu aproveitar seu tempo livre com algo que fosse como uma terapia; começou, então, a desenhar, e logo a pintar. Rubem Justen, aos seus 83 anos, faz sua terceira exposição no Museu Histórico de Campo Largo e fala sobre este prazer que é pintar.
Começou a desenhar em 1996 em um curso de Desenho Artístico oferecido pela Prefeitura de Petrópolis/RJ, onde morava. Era um curso básico de desenho, focado mais em desenhar objetos. Mas sentiu a vontade de começar a desenhar pessoas, o que passou a praticar em casa. Diz que é trabalhoso desenhar rostos, expressões, precisa de prática. “Eu tinha um talento que eu não conhecia”, conta. Após oito meses, a professora do curso falou que ele já poderia começar a pintar. Foi então que sua irmã lhe deu umas dicas sobre técnicas de pintura e mesmo sem curso passou a pintar, experimentar, acertar e errar.
Hoje diz orgulhoso que já pintou cerca de 150 telas. Sua maior inspiração são seus familiares e amigos próximos. Gosta de registrar os momentos em família. Geralmente suas telas são uma releitura de fotos. “A arte representa uma coisa tão bonita que nem sei o que dizer. Além de uma terapia, é o preenchimento de uma necessidade lúdica”, diz.
Rubem veio para Campo Largo em 2006 junto com sua esposa, para ficar mais próximo de seus quatro filhos que já estavam morando aqui e em Curitiba. Esta é a terceira exposição que faz no Museu Histórico de Campo Largo – que teve início no dia 02 de Março e vai até 1º de Abril. Esta se diferencia das demais mostras por ter apenas figuras humanas representadas em suas telas, sendo a maioria de familiares.