09/03/2012
Funcionários da Cocel alertam sobre risco de Acidentes com cães
09/03/2012
Todos os integrantes da equipe que realiza a leitura mensal do consumo para a Companhia Campolarguense de Energia – Cocel já foram mordidos por cães. Alguns com maior gravidade – casos que o funcionário precisou de internamento e ficou afastado do trabalho por dias, outros menos sérios, mas nenhum escapou de ser atacado. A informação é da técnica de segurança da Companhia, Mari Cruzara Rossa, que há alguns meses está realizando uma campanha de conscientização com os consumidores que têm cães. “Buscamos mostrar às pessoas que o risco aos nossos funcionários é real e pode ser evitado, basta que os tutores de cães tomem alguns cuidados”, informa Mari.
Giorge Mauro Chagas, leiturista da Companhia há quatro anos, conta que muitas vezes os donos dos cães não acreditam que seus animais podem atacar alguém. “Os cachorros são mansos com os donos, mas não gostam de nos ver chegando perto da casa e avançam”, conta Giorge. Ele ressalta que alguns chegam a correr atrás e avançar nos leituristas até quando estão saindo com as motos.
Os cães que ficam soltos são um risco a mais para a equipe da Cocel, mas a maioria dos acidentes ocorre com os animais que estão presos nos quintais – em casas muradas, nas quais os leituristas precisam se aproximar para realizar a leitura e nem sempre conseguem ver que há um cão no local. “As vezes somos pegos de surpresa pelo cachorro que pula entre o muro e o medidor quando nos aproximamos”, declara André Felipe Machado, leiturista também há quatro anos.
Outro equívoco que alguns tutores cometem é acreditar que somente os cães de grande porte representam risco. O leiturista Afonso Taner Sobrinho conta que “a maior parte das investidas é realizada pelos cães pequenos, que também podem machucar seriamente e nos derrubar das motos”. “Às vezes precisamos afastar os cães para nos defendermos, pois alguns donos vêm os cães atacando e não fazem nada para impedi-los”, completa o leiturista Jean Paulo Alves.
Quase todos os leituristas são também tutores de um ou mais cães em suas casas, mas o carinho que têm pelos animais não é suficiente para protegê-los do risco. “Entendemos que os cães querem defender seu território e seus donos, mas é obrigação dos responsáveis garantir que ninguém se machuque”, ressalta Giorge – que tem três cachorros em casa.
A técnica de segurança Mari lembra que nas faturas da Cocel a data da leitura sempre está informada, e pede que os donos prendam seus cães neste período. Adestramento básico e manter as vacinas em dia também é essencial – “muitas vezes além da mordida, ainda há o risco de contaminação”. Construir os padrões de entrada de energia e também as caixas de entrega de correspondências de forma que os cães não tenham acesso é a forma mais eficaz de evitar problemas, completa Mari.