28/10/2011 São apenas 25 quilômetros da BR-277 que separam, ou unem, Campo Largo e Curitiba. Por esse pequeno trecho rodoviário circulam, em média, todos os dias, cerca de 50 mil veículos. Mas grande parte desse volume de tráfego está concentrado, principalmente, em dois horários, entre as sete e nove horas da manhã, e no final da tarde, entre às 17 e às 19 horas. O fluxo fica congestionado nos dois sentidos, no primeiro horário mais na pista sentido Curitiba, e no final da tarde e início da noite, mais na pista no sentido contrário.
A BR-277 não é a única opção de ligação entre as duas cidades. Existem outras possibilidades, mas de tão distantes ou descuidadas, só são lembradas quando acontece algum acidente e fecha de vez a rodovia. Há casos de prejuizos de trabalhadores, estudantes e profissionais liberais, por perda de horário, em função de acidentes ou simplesmente pelo congestionamento da pista nos horários de pico.
Em quatro trechos da rodovia, o problema se agrava; nas duas lombadas eletrônicas, na divisas dos dois municípios e na chegada a Curitiba, no Parque Barigui.
A tendência de aumento do fluxo de veículos persiste, e vai recrudescer ainda mais, quanto mais próximo estivermos de 2014. Porque mesmo “esvaziada”, a Copa de 2014, em Curitiba, trará pelo menos por 15 dias um grande fluxo de veículos, principalmente de ônibus de turismo, nos dias que antecedem e posteriores aos jogos da Arena da Baixada. Nesses dias, mesmo que não ocorram acidentes, a estrada poderá estar tão congestionada que o trajeto que se pode fazer, hoje, em pouco mais de 20 minutos, poderá durar horas.
Existem soluções para o problema. Nas áreas paralelas às duas pistas da rodovia, há espaço para a construção de vias marginais, dimensionadas para duas faixas de trânsito, cada uma. Se construidas estas marginais, uma boa parte do tráfego entre Curitiba e Campo Largo, e vice-
versa, poderá ser feito por elas, desafogando as atuais faixas da BR-277.
Sabe-se que existem estudos para a implantação de pelo menos mais uma faixa, na pista sentido Campo Largo-Curitiba. Esta Terceira faixa serviria para acomodar o tráfego pesado, deixando as outras duas para veículos leves e para ultrapassagem. Hoje o grande problema do tráfego, nos horários de pico é a permanência de caminhões e outros veículos em baixa velocidade, na faixa de ultrapassagem. Alguns motoristas ainda não entenderam que, quando trafegam em baixa velocidade, obrigatoriamente precisam ocupar a faixa da direita. Falta respeito ao direito e ao espaço do outro, falta Educação.
Geral
Nossa BR-277 sofre de Hipertensão Arterial