07/10/2011

Uma informação do GPS (Global Positioning System) transformou, há alguns meses, a rua João Gaspareto Neto (sequência da Avenida Tritec), num problema para os moradores. Apontada nos mapas do GPS como (avenida) uma das principais ligações da BR-277 com a PR-510 (Estrada de Bateias), o pequeno trecho de cerca de três quilômetros foi invadido por caminhões e automóveis.
Na tarde desta Quinta-feira, cansados de pedir providências para a pavimentação daquela artéria, os moradores resolveram radicalizar. Com caminhões com saibro, eles ameaçaram fechar a rua, mas meia hora antes do movimento, receberam ligação da Prefeitura Municipal e suspenderam o protesto. Eles terão encontro com o prefeito nesta Sexta-feira, para discutir a pavimentação daquela via. “Nós estamos doentes, as crianças e os idosos são os que mais sofrem”, disse a moradora Maria Fernanda, que participa do movimento.
Pó e lama
Nos dias de chuva, a lama não causa tantos problemas para os moradores. Recentemente a Prefeitura Municipal patrolou a rua, mas a estiagem contribuiu para piorar o problema. Na igreja de Santo Antonio dos Quadras, quando tem missa, o pessoal tem que, horas antes, lavar tudo. “A passagem dos caminhões, principalmente, junta quilos e quilos de pó, dentro da igreja. Não dá para celebrar missa sem uma limpeza geral”, disse uma moradora.
A maior queixa dos moradores, é pela intensificação do tráfego de caminhões pesados. “Eles passam em alta velocidade e levantam muito pó. O pior é que são centenas deles, um atrás do outro, em ambos os sentidos”, disse um morador.
A Reportagem da Folha manteve contato com o secretário municipal de Obras, Mario Rogiski, que informou não existirem recursos para pavimentação daquela via. “Nós fizemos a recuperação da via, recentemente, com antipó, mas não há projeto para pavimentação, ainda”, explicou ele.