05/10/2011 Fonte: Prefeitura da cidade de Campo Largo
	Por Felipe Perussolo - Depcom
	
	               As dependências químicas podem ser consideradas uma epidemia em nosso país. Mesmo muitos não acreditando, a dependência é considerada uma doença cerebral crônica, complexa e recidivante. “Ela muda o comportamento do indivíduo, e o mesmo precisa de tratamento e acompanhamento pela vida toda”, disse a médica psiquiátrica do CAPS AD Dra. Thaís Linder Silva. O Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Droga (CAPS AD) faz o atendimento necessário para o tratamento desta doença.
	              Segundo pesquisas do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), em 1992 iniciou-se o consumo do CRACK no Brasil e aproximadamente 189 mil pessoas, até 2001, já haviam feito uso da droga. Já em 2005 este número duplicou para 381 mil usuários, sendo as mulheres e os jovens os que mais sofrem com os riscos pessoais e sociais decorrentes do uso de drogas.
	               “A mulher tem certa barreira para procurar auxílio”, comentou a assistente social do CAPS AD, Rozeli Maria Gobor. Segundo Rozeli, outro grupo de usuários que cresce a cada dia são os jovens, já que estão em um período de mudanças na vida e procuram um alicerce nas drogas. “O importante é procurar ajuda o quanto antes”, afirmou a assistente social.
	                A dependência começa também após o uso abusivo do álcool, quando a pessoa passa a necessitar de efeitos mais fortes e busca outras drogas. “Atualmente temos no “mercado” uma droga mais barata: o OXI”, afirmou Rozeli, com isso o acesso a esta substância é mais fácil. No Brasil segundo a Unidade de Pesquisa de Álcool e Drogas (UNIAD), há mais de 1 milhão de usuários de crack, 600 mil pessoas serão afetadas pela dependência do Oxi, com aproximadamente 30% de mortes, nos próximos 5 anos.
	               “O dependente e a família precisam aceitar e encarar a dependência como uma doença”, disse a médica psiquiátrica. De acordo com a Dra. Thaís, o tratamento no início do processo se torna mais fácil, mas ela acrescenta que o acompanhamento sempre se faz necessário. “O CAPS AD oferece diferentes tipos de trabalhos para o dependente”, salientou. Para iniciar o tratamento, a pessoa passa por uma triagem para avaliação geral.
	                 O CAPS AD possui uma equipe multiprofissional, com: psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social e enfermeiros. “Muitos se enganam, mas as drogas estão presentes na vida de várias famílias, independente da classe social ou raça”, finalizou Rozeli.
	
	Serviço:
	CAPS AD
	Rua Joanin Stroparo s/nº. Ao lado do NIS III
	Telefone: 3393-1447. 
 
						  
                         
                             
                         
                             
                                 
                         
                             
     
     
                                             
                                             
                                             
                                             
                                             
                                            