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Confusão

27-09-2011

Árbitro relata confusão na súmula, mas clube não deve ser denunciado

Confusão

27-09-2011

Fonte:G1.com

O árbitro Wagner Reway relatou, na súmula, a confusão ocorrida nas arquibancadas da Arena da Baixada após o empate por 1 a 1 entre Atlético-PR e Fluminense, no último sábado, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para protestar contra o juiz, os torcedores se dirigiram à entrada dos vestiários, único local por onde o trio de arbitragem poderia sair. Na tentativa de dispersá-los, a Polícia Militar chegou a dar um disparo de bala de borracha para cima.

Na súmula, Wagner Reway escreveu que, após o jogo, "a equipe de arbitragem teve de aguardar para sair de campo, pois diversos torcedores acumularam-se próximo ao acesso dos vestiários, com sinais de protesto e gritos de ameaça". Além disso, Reway escreveu que "o policiamento e os seguranças do estádio afastaram os torcedores dessa região" e que o trio de arbitragem teve de esperar cinco minutos para "sair de campo com segurança".

Apesar de o árbitro ter relatado a confusão na súmula, o Atlético-PR não deve ser denunciado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).

- Vou avaliar, mas a princípio não (deve ser denunciado) - afirmou o procurador geral do STJD, Paulo Schmitt, à jornalista Nadja Mauad, do Blog da Nadja.

O Atlético-PR ainda não definiu se fará um protesto formar contra o trio de arbitragem, comandado por Wagner Reway. A diretoria deve decidir isso em reunião no fim da tarde desta segunda-feira. A principal reclamação é sobre o pênalti marcado para o Fluminense aos 47 minutos do segundo tempo. No lance, o meia Lanzini caiu na área após contato com o zagueiro atleticano Manoel. Segundo o técnico Antônio Lopes, a falta não existiu.

- Eu acho que a arbitragem contribuiu com um percentual altíssimo no resultado. O pênalti que está todo mundo reclamando não houve, mas mesmo assim tivemos algumas chances e não fizemos - disse, em entrevista coletiva, após a partida.

PM divulga nota

Em nota, o Comando do 13° Batalhão explicou que "foi obrigada a fazer uso de arma não letal (um disparo de bala de borracha), atirada para cima, como alerta e para disperçar os torcedores".