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Sindicato entra na Justiça para cancelar concurso da PM no Paraná

Sindicato entra na Justiça para cancelar concurso da PM no Paraná

26-09-2011 Fonte - Banda B

 

A contratação de 2 mil policiais militares anunciada pelo Governo Estadual, no último dia 15, virou motivo de contestação judicial pela Associação de Defesa dos Policiais Militares (Amai).

Com isso, pode haver atraso no ingresso dos candidatos que foram aprovados em um concurso público no ano de 2009. Segundo o Coronel Elizeu Ferraz Furquim, presidente da Amai, em 2010 o Governo do Estado aprovou lei que obriga os participantes do concurso a terem ensino superior completo, o que não é o caso dos aprovados na última prova.
Furquim defende a aplicação de um novo concurso para selecionar os candidatos. "As pessoas que por ventura ingressarem por essa porta sem que o Judiciário aprecie essa matéria poderão estar em uma tremenda furada. Eles largam seus empregos, famílias, vêm para uma aventura e ao chegar aqui encontram decisões judiciais contrárias", afirma.
Por isso, ele acredita que não há motivo para pressa. "O atraso é só um atraso. Nós não somos contra a contratação. O atraso não é um impeditivo, é muito pior a consequência de entrar com a violação da constituição", explicou o presidente.
Já o Comandante da Polícia Militar, Marcos Scheremeta, tem uma visão diferente do caso. "Ninguém pode contestar a seriedade, capacidade e ética do concurso, que foi feito pela Universidade de Londrina (UEL). Todo mundo está favorável e tem gente que está remando contra a maré. Por que é que pessoas de má índole trabalham contra? Faço referência às pessoas que entraram contra o concurso público", questiona.
Em resposta, Furquim voltou a defender a posição da Justiça no caso. "As pessoas pensam o que querem pensar, mas sem essa segurança jurídica as pessoas estarão instáveis em sua vida", rebateu.